No âmago de qualquer verdadeira democracia, os jornalistas, advogados e juízes desempenham um papel inegociável: proteger a verdade, garantir a justiça e assegurar que a lei seja aplicada de forma equitativa. No entanto, em Angola, a dura realidade é que muitos desses profissionais, que deveriam ser os guardiões dos direitos e liberdades do povo, tornaram-se cúmplices de um sistema que os corrompe e silencia.
Em vez de erguerem a bandeira da ética e da moralidade, esses profissionais renderam-se às influências dos poderosos. Jornalistas que deveriam denunciar abusos e expor a verdade, calaram-se; advogados que deveriam lutar pela justiça, tornaram-se meros operadores a serviço dos interesses de quem lhes paga melhor; juízes que deveriam aplicar a lei com imparcialidade, são agora peças de um xadrez controlado pelos corruptos. São, assim, cúmplices de um sistema que aliena e oprime todo um povo.
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Angola não pode continuar assim. As liberdades fundamentais, a justiça e o bem-estar de cada cidadão são sufocados pelas decisões de jornalistas, advogados e juízes que não exercem suas funções com a independência necessária. A submissão dessas classes aos políticos corruptos mancha o futuro da nossa nação.
É preciso agir. Não podemos permitir que essas profissões, que deveriam ser as mais dignas, continuem a colaborar com o sofrimento do povo. O nosso sistema jurídico e político deve ser reformulado. É urgente aprovar leis que protejam esses profissionais das tentações financeiras e do assédio político, garantindo-lhes condições de trabalho justas, remuneração digna e, sobretudo, a autonomia para desempenharem o seu verdadeiro papel.
Mais do que nunca, o povo precisa de jornalistas, advogados e juízes que se levantem como verdadeiros defensores da democracia e da justiça. Sem eles, o país está condenado a continuar refém de uma elite que se alimenta da miséria da maioria.
Fernando Martins
Candidato à Presidência da República
Pelo futuro de Angola, por um país de direitos e liberdades!
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