SOBERANO POVO DE ANGOLA, DESPERTA E REVOLTA-TE



Em tempos de aparente paz, surge a inquietação nas entrelinhas do poder. O MPLA, partido que governa Angola há décadas, parece cada vez mais desnorteado, tentando se agarrar a qualquer vestígio de controle, mesmo que isso signifique pisar em um terreno perigoso, onde a linha entre a autoridade e o abuso é finíssima. 

A recente ordem para que a Procuradoria Geral da República constitua arguido o General Kamalata Numa pelo crime de ultraje ao Estado e seus símbolos, baseado no artigo 333.º do Código Penal, não é apenas um sinal de um governo que se vê ameaçado; é também um reflexo de um sistema que começa a perceber suas próprias rachaduras. Quando o poder decide agir por intermédio de manobras judiciais, em conluio com os serviços de inteligência e gabinetes de acção psicológica, o que está em jogo é algo maior: o próprio conceito de justiça e soberania do povo angolano.



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Este acto, mais do que jurídico, é político, um golpe que revela o medo latente que o MPLA carrega em seu âmago. A referência a 1977, ano marcado por uma repressão brutal, não é meramente uma comparação histórica; é um lembrete doloroso de que, quando pressionado, o poder se reveste de seus piores instintos. Mas os tempos mudaram, e a UNITA, principal oposição, demonstra uma maturidade política que não se deixará levar pela provocação. Reagir com violência seria seguir o jogo do regime, um jogo que está mais do que manjado.

A questão não é apenas sobre o General Numa ou sobre o episódio isolado de um ultraje ao Estado. O que está em risco aqui é a própria paz, conquistada com tanto esforço e sangue. A história recente nos ensina que a estabilidade de uma nação não pode ser construída sobre ameaças e intimidações. O MPLA parece esquecer que o povo angolano não é mais o mesmo de décadas atrás; o povo despertou, e isso é um pesadelo para qualquer regime que se sustenta na opressão.

A tomada de consciência é poderosa, e quando um povo reconhece sua força, nenhum ditador, por mais astuto, consegue conter a maré. Não se trata mais de esperar pela reação de partidos ou movimentos, mas da própria acção popular, aquela que emerge das ruas, das vozes unidas por uma Angola que merece mais do que 50 anos de má governança.

O futuro de Angola não pode continuar refém de um grupo que insiste em adiar o desenvolvimento do país. É chegada a hora de virar o jogo, de passar de oprimidos a opressores, não pela violência, mas pela força da justiça, da verdade, e da vontade popular. Afinal, acima de Angola, não há nada, e esse sentimento, mais do que uma frase, é o grito de um povo que já não aceita mais ser silenciado.

Hitler Samussuku

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