O LADO ESTALINISTA DE JOÃO LOURENÇO

 


Desde que João Lourenço assumiu a presidência de Angola, o país tem vivido uma escalada alarmante na banalização da morte. As forças de segurança, principalmente a Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), parecem estar em uma competição mortal para ver quem pode causar mais vítimas. O que é mais perturbador é a completa ausência de responsabilização para esses actos de violência. A impunidade não apenas prevalece, mas também encoraja novos crimes, criando um ciclo vicioso de morte e destruição.


A situação actual lembra os sombrios dias da pena de morte nos anos 70, com execuções extrajudiciais se tornando uma prática comum. O MPLA, partido no poder desde a independência, parece ter ressuscitado os pelotões de fuzilamento, utilizando as forças de segurança como ferramentas de repressão e controle social. Durante a pandemia de Covid-19, muitos jovens foram mortos, e antes das eleições, a polícia realizou uma "limpeza" em vários bairros periféricos, locais conhecidos por sua oposição política ao regime.


Essas execuções e actos de violência ocorrem, predominantemente, em bairros onde a maioria dos habitantes é pobre, áreas em que a oposição política, liderada pela UNITA, obtém grande parte de seus votos. O padrão é claro: trata-se de uma necropolítica deliberada, onde o Estado decide quem vive e quem morre, baseado em critérios de classe social e lealdade política.



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A necropolítica em Angola não é apenas uma política de morte; é uma estratégia de terror usada pelo MPLA para manter seu controle sobre um país que cada vez mais se opõe a seu governo autoritário. Desde as eleições de 2008, o MPLA tem registrado um declínio no apoio popular, e parece que a única maneira de se manter no poder é promovendo o terror e a repressão.


O povo angolano deve se unir contra esse estado de terror. A esperança de mudança reside em figuras como Adalberto Costa Júnior, líder da Frente Patriótica Unida, que representa uma alternativa a décadas de autoritarismo e violência. É urgente que todos os angolanos, independentemente de sua filiação política, se juntem na luta por um país onde a vida humana seja respeitada e onde a justiça prevaleça.


Em suma, a necropolítica em Angola não pode ser tolerada. O futuro do país depende da nossa capacidade de resistir ao terror e lutar por uma nação verdadeiramente democrática e justa.

Por Hitler Samussuku

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