A família é a estrutura mais importante para o processo, crescimento e desenvolvimento de uma nação.
Famílias fracas e desestruturadas produzem um país atrasado e incapaz de se ajustar a dinâmica do desenvolvimento contemporâneo.
O tema da família é discutido profudamente na sociedade angolana de forma genérica e nunca se prestou muita atenção a um aspecto importante.
Como são as famílias daqueles que nos lideram ou ambicionam ser Presidentes da República?
São exemplos a seguir?
As suas famílias são bem estruturadas?
Sem desvios de conduta e comportamentos desviantes?
Pode alguém que não consegue controlar o seu núcleo familiar, assumir a responsabilidade de liderar uma nação de quase 40 milhões de habitantes?
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E se fizéssemos a pergunta directamente ao camarada, Fernando da Piedade Dias dos Santos, NANDÓ?
Será que conseguiria satisfazer a nossa curiosidade, nos apresentando a sua família como um exemplo a ser seguido?
Os factos provam que não.
O político Fernando da Piedade Dias dos Santos, NANDÓ que ambiciona ser Presidente de Angola, é incapaz de chefiar o seu pequeno núcleo familiar.
Vamos aos factos que todos conhecemos e alguns desconhecem: os seus filhos estão envolvidos em actos de violência doméstica, agressão gratuita a cidadãos na via pública, desacato as autoridades, condução sob efeito de álcool e envolvimento com o consumo e tráfico de drogas.
Para além disso, os filhos são um exemplo de desunião familiar, não se falam e travam uma batalha silenciosa, mas barulhenta pelo espólio acumulado ilicitamente do pai durante os anos que andou no poder.
Alguém com dificuldades para impor disciplina e limites aos filhos, terá capacidade para governar quase 40 milhões de angolanos?
Terá a capacidade de defender as famílias angolanas que lutam diariamente para dar educação e disseminar valores aos seus filhos?
A resposta é clara: NÃO.
Se o político Fernando da Piedade Dias dos Santos, não consegue por ordem na sua casa, por maioria de razão, desconseguirá governar o nosso país com pulsos firmes.
Quem é frouxo, inepto e incapaz de conduzir os filhos para o bom caminho, pode levar o país a ruína e até mesmo para a destruição.
Muitos dos grandes impérios da humanidade fracassaram quando as famílias foram destruídas, o exemplo é o império romano.
Angola está a seguir uma trajetória de desenvolvimento que começou em 2002, que envolve também a reconstrução do seu tecido social, o que inclui a família.
Muitos dos valores foram destruídos pela violência da guerra e estão a ser repostos.
Entregar a Presidência do país, a um indivíduo que não consegue liderar os seus filhos, impondo -lhe limites e até mesmo fazer com que tenham alguma formação acadêmica, seria uma tamanha irresponsabilidade colectiva de todos nós angolanos.
Um exemplo de como o político Nando não manda nos filhos e não os consegue disciplinar, foi a postura malcriada e desrespeitosa como um dos seus se dirige a figura do Presidente da República, o camarada João Lourenço usando inclusive palavras de baixo calão, contra o mais alto mandatário da nação.
Algum de nós ouviu alguma palavra de reprovação por parte do camarada Nandó?
A resposta é ruidosamente NÃO.
Infelizmente, o camarada Nandó, não teve sequer a educação de vir se desculpar pelas palavras insultuosas do filho contra o Chefe de Estado, nem pelo menos se demarcar e esclarecer que a família não se revia naquele comportamento indecoroso e incivilizado.
Nada, silêncio total e absoluto, numa total sinalização de concordância com todos os actos do filho.
Vão dizer que os meninos já são adultos e respondem pelos seus actos, é facto, mas não é isso que está em causa.
Aos filhos dos políticos se exige um comportamento e uma conduta irrepreensível. Eles são tão humanos quanto nós, mas são mais humanos em relação aos outros por causa do cargo público dos seus progenitores. Aos filhos dos políticos se exige mais e devem ser exempos de educação, patriotismo, civismo, respeito aos mais velhos e as autoridades.
Os filhos do camarada Nandó não possuem nenhuma destas qualidades aqui apresentadas.
Também não se pode esperar muito, o pai é um mau exemplo e sempre escolheu mal as suas companhias.
É amigo dos terroristas do Hezbollah, que faziam negócios milionários com ele no tempo da famigerada Arosfram.
Se o pai não tem pejo em se ligar a terroristas, os filhos por maioria de razão vão achar que é normal bater em mulheres, que é normal usar drogas, que é normal insultar com palavras de baixo calão o PR.
É este cidadão que completará 77 anos de idade em 2027 que batalha nos bastidores para nos liderar dentro de 3 anos.
Um mau pai de família nunca será um bom pai da nação.
Angola e as famílias angolanas não vão de certeza aceitar tamanho retrocesso.
Não querem correr o risco de se instituir legalmente em Angola, o direito dos filhos do camarada NANDÓ poderem livremente espancar, torturar, violar e vender drogas sem serem molestados por ninguém.
Estamos atentos!!!
José Paulo Miguel- Militante do MPLA
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