Ministro do Interior visita EFCU-EP em Meio a protestos por salários atrasados



 Em um dia simbólico para as mulheres africanas, comemorado em 31 de julho, o Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, visitou a Empresa Fabril de Calçados e Uniformes (EFCU-EP), ligada ao Ministério da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria. A visita coincidiu com o momento de tensão, em que mais de mil trabalhadoras da empresa estão a observar cinco meses de salários atrasados e condições laborais precárias.

Durante a visita à fábrica, situada no Município do Cazenga, em Luanda, o ministro constatou a capacidade instalada para a produção de calçados e uniformes destinados aos diversos órgãos do Ministério do Interior. Apesar do potencial de produção diária de 1.000 a 1.500 peças, a empresa enfrenta sérios problemas financeiros que comprometem seu funcionamento regular.


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Eugénio Laborinho percorreu os pavilhões de produção e tomou nota das dificuldades enfrentadas pelas trabalhadoras, prometendo interceder junto às instituições competentes para resolver os problemas financeiros e operacionais da EFCU-EP. “Saio daqui com boa impressão, no sentido de que, com a injeção de mais capital e a trabalhar em pleno, podemos criar mecanismos atinentes a uma nova cooperação”, afirmou o ministro.

A visita, no entanto, foi recebida com descontentamento pelas trabalhadoras, que esperavam soluções imediatas para os salários atrasados. Muitas relataram enfrentar extrema miséria e recorrer a meios improvisados para chegar ao trabalho devido à falta de pagamento. “Esperávamos uma solução já. Antes de recebermos o senhor Ministro do Interior, os nossos salários de cinco meses já deveriam estar nas contas bancárias”, desabafou uma das trabalhadoras.


A situação da EFCU-EP é grave e reflete problemas de gestão e viabilidade financeira, afetando diretamente a vida das trabalhadoras.


A direção da empresa, liderada pelo Presidente do Conselho, Eng. Químico Têxtil Artur Augusto Luís Tombias, tem sido criticada por alegada má gestão e falta de respeito com as trabalhadoras, que enfrentam dificuldades financeiras extremas.


Elias Muhongo


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