ESTRANGULOU O NOSSO BELO ROMANCE DE AMOR OU FOI APENAS UM PALPITE PARA EU TIRAR O PÉ?
Nunca fui de grandes farras, mas nas poucas em que estive presente, quase sempre acompanhado de uma garota, quando não, em companhia da minha mana Lay (Mbola Lay).
A única que aguentava as minhas passadas cadenciadas, umas vezes rápidas e outras vezes tão lentas de confundir com xarru-xarro ou tarraxinha.
Foram sempre festas bem pensadas, com muito carinho e atenção a cada detalhe pelos organizadores, para que fossem consideradas inesquecíveis.
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Como foi o caso dessa festa organizada pela Genoveva Lino, aqui na foto.
Minha ex-colega dos serviços da bufaria militar nacional, nos idos anos de 1976.
Quando se despedia para ir a Cuba tirar um curso e resolveu antes juntar os bufos, quase todos seus colegas, num salão na Terra Nova.
Eu recordo-me deles todos como se fosse hoje, alguns já morreram, grande parte sem vontade de Deus, eliminados nos acontecimentos do dia 27 de Maio.
Outros ainda estão vivos, cansados, desdentados, arrependidos ou não, com ou sem remorsos, mas que não se arriscam a comentar as minhas crônicas, o que eu entendo as razões.
E nem mesmo ela, a Genoveva Lino, que também já foi ministra aí do reino das vidas enguiçadas.
Das matanças e das roubalheiras estruturadas, organizadas, aconselhadas e autorizadas, porque o país foi estruturado para o saque pelos criminosos no poder.
Essa festa se tornou para mim, numa de triste memória, porque se constituiu no pontapé de saída para estrangular um belo romance de amor que eu vivenciava no momento.
Com a minha mulata da Vila Alice, uma relação onde nos entendíamos até mesmo com os olhos fechados e a boca aberta, onde eu parecia a banana e ela a macaca.
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