JUVENTUDE ANGOLANA : É HORA DE LUTAR PELO FUTURO DO PAÍS



João Lourenço, actual ditador de Angola, parece estar cada vez mais imerso em uma estratégia que revela, em seu cerne, uma profunda paranoia política. A recente decisão de dividir as províncias de Luanda, Moxico e Kwando Kubango soa menos como uma tentativa genuína de melhorar a administração do país e mais como uma manobra autoritária para manter-se no poder a qualquer custo. Essa tática de divisão administrativa é vista por muitos como um subterfúgio, uma maneira de manipular as estruturas de governança para se perpetuar no comando, possivelmente alterando a Constituição e rompendo com os limites de mandatos estabelecidos.


O histórico de países que optaram por dividir suas províncias como solução para problemas estruturais não é animador. Na verdade, não há exemplos de nações que prosperaram por meio dessa prática. O que se observa em Angola, na realidade, é uma população cada vez mais exasperada com o governo de João Lourenço. A recente pesquisa do Afrobarometer reflete isso: os níveis de impopularidade do presidente estão em patamares sem precedentes, evidenciando um crescente descontentamento popular.



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O clamor do povo angolano é claro e directo: o desejo pela institucionalização das autarquias locais, e não pela divisão das províncias. As autarquias representam uma forma de gestão descentralizada, mais próxima das necessidades reais da população. São, portanto, vistas como a solução para muitos dos problemas básicos que Angola enfrenta. Em contrapartida, a divisão das províncias é percebida como uma distração, um desvio da verdadeira necessidade do país.


A irritação do povo é palpável, e muitos acreditam que o ditador João Lourenço está, intencionalmente ou não, pavimentando o caminho para uma revolta popular. A juventude angolana, em especial, sente a urgência do momento. Para muitos jovens, já passou da hora de sair às ruas em defesa da vontade geral. Se a nação quer autarquias locais, então é preciso lutar por elas, sem hesitação. 


A Frente Patriótica Unida têm cumprido seu papel dentro das instituições, mas sem pressão popular, sem a força das massas nas ruas, as autarquias podem continuar a ser um sonho adiado. A juventude é chamada a se posicionar, a defender o futuro do país contra os caprichos autoritários de um ditador que parece disposto a sacrificar o bem-estar nacional em nome de seu próprio poder. Angola clama por mudança, e essa mudança só virá através da luta. É o único caminho que resta.


Por *Hitler Samussuku*


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