Um total de 60 dos 115 cursos de Medicina e Ciências da Saúde ministrados no país não passaram pelo crivo do Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), que esta terça-feira, 13, apresentou os resultados da segunda e última fase do processo de avaliação externa e acreditação do ensino superior.
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O director da instituição, Jesus Tomé, justificou os resultados com a falta de “desempenho quantitativo satisfatório”. “Em todos os indicadores obrigatórios, nomeadamente o indicador currículos, indicador corpo docente, o indicador infra-estrutura. Foram nesses indicadores em que as instituições do ensino superior, quer pública, quer privada, tiveram dificuldades de pontuar para que fossem objecto de acreditação”, apontou.
Pelos resultados, a Faculdade de Medicina da Universidade de Belas (Unibelas) fica sem poder leccionar, visto que todos os seus cursos foram reprovados. Trata-se dos cursos de Fisioterapia, Farmácia, Medicina Dentária, Enfermagem, Nutrição e Diatética, Análises Clínicas e Saúde Pública, Psicologia Clínica e Gestão Hospitalar. Por sua vez, o Instituto Superior Politécnico de Benguela (ISPB) foi a melhor cotada entres as instituições públicas e privadas, ao ver todos seus cursos de saúde, nomeadamente, o de Enfermagem, Análises Clínicas, Medicina Dentária e Fisioterapia, acreditados.
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