BAI regista novo tombo de 44% em lucro no II trimestre



Depois de fechar 2023 na posição de banco número 1 em lucro, a equipa de Luís Rodrigues Lélis parece agora atravessar o ciclo de vacas magras nos resultados financeiros. O balanço, divulgado na tarde desta quinta-feira (8), revela um tombo de 100% nas operações cambias e uma perda no lucro na ordem de 47,4 milhões de dólares norte-americanos no comparativo com o período homólogo. O indicador animador foi a ampliação da carteira de crédito e uma subida nos fundos próprios do banco

O Banco Angolano de Investimentos (BAI) encerrou o segundo trimestre com registo de queda no lucro, ao contabilizar AOA 50,1 mil milhões, equivalente a 58,7 milhões de dólares norte-americanos. Este resultado representa uma desaceleração de 44,69% comparativamente ao segundo trimestre de 2023 (2T24), montante fixado em AOA 90,6 mil milhões (US$ 110,3 milhões). Isso significa que houve uma perda de AOA 40,5 mil milhões (US$ 47,4 milhões) nos lucros.



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Em relação ao primeiro trimestre, o resultado do banco subiu 45,2%.

O indicador da performance financeira do primeiro banco angolano a operar no mercado da Bolsa de Dívida e Valores de Angola aponta, ainda, para um ligeiro recuou noutras rubricas, como na “Caixa e Disponibilidade”, ao contabilizar AOA 1,01 biliões (US$ 1,19 mil milhões), contra AOA 1,02 biliões (US$ 1,24 mil milhões) em termos homólogos.

As operações cambiais, que dizem respeito a troca de moeda estrangeira, caíram drasticamente na mesma comparação de tempo, saindo de AOA 9 mil milhões (US$ 10 milhões) para AOA 12 milhões (US$14 mil), uma queda de 100%.

O activo do banco teve uma alta de 9,25%, fixando-se em AOA 4,42 biliões (US$ 5,18 mil milhões), tendo em conta que, no mesmo período de 2023, esteve avaliado em AOA 4,04 biliões (US$ 4,92 mil milhões).

Entre Abril e Junho, a carteira de crédito concedida pela equipa de Luís Lélis foi ampliada para AOA 557,5 mil milhões (US$ 653,6 milhões), contra AOA 424,3 mil milhões (US$ 516,18 milhões), um aumento de 31,40%.

Na rubrica fundos próprios, as demonstrações financeiras reportaram AOA 562 mil milhões (US$ 658,9 milhões) no comparativo com os AOA 431 mil milhões (US$ 524,4) inscritos entre Abril e Junho do ano económico de 2023, o que significou num aumento de 30,38%.

O volume de depósitos aumentou 9% para AOA 3.6 biliões (US$ 4.2 mil milhões) face a AOA 3.3 biliões (US$ 4 mil milhões).

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