Ausência de dirigentes da UNITA marca lançamento da fundação Jonas Savimbi



O Presidente da Fundação Jonas Malheiro Savimbi reconheceu nesta terça-feira, 20, durante o lançamento oficial, o empenho de todos curadores e patrocinadores no país e no estrangeiro pelo esforço de transformar o sonho em realidade.

Isaías Samakuva enalteceu o Presidente da República João Lourenço, por ter tido a coragem política de romper com tabus, e ultrapassar preconceitos para permitir que o parceiro do Presidente José Eduardo dos Santos e do Governo de Angola na construção da paz e estado democrático, tivesse também uma fundação.

Samakuva disse, por outro lado, que a decisão do titular do poder executivo foi patriótica, numa altura que muitos querem apagar a sua história ou silenciar. O Presidente daquela fundação afirmou que a UNITA de Jonas Savimbi manteve-se fiel e nunca se deixou instrumentalizar, assim, Samakuva afirmou que a fundação também não se deixará instrumentalizar.



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Isaías Samakuva disse que a fundação começa sem meios, mas com imensa ambição e intensa vontade de servir a curto prazo as comunidades locais, e a médio e longo prazo as localidades mais recônditas.

Entretanto, a apresentação oficial daquela agremiação cívica ficou marcada pela a ausência dos membros da direcção da UNITA convidados ao certame, contrariando assim, as afirmações da porta-voz da fundação, Helena Sakaita, feitas nesta segunda-feira durante o programa Ponto e Vírgula, alegando que as incompreensões faziam parte do passado. 

O comentador da Rádio Correio da Kianda, Crisóstomo Chipilica, entende que ausência de membros da direcção da UNITA no acto de lançamento da Fundação Jonas Malheiro Savimbi, revela falta de respeito a memória do fundador da maior força política na oposição.

Chipilica disse, por outro lado, que essa atitude mostra que o galo negro não está coeso e unido, apesar da equidistância organizacional por a fundação ser apartidária.

Crisóstomo Chipilica é de opinião que com esse tipo de postura entende-se a existência de ciúmes, e apela que a UNITA resolva as suas diferenças ao nível interno, pelo que lamenta o que está acontecer para um partido que almeja poder em 2027.

Correio da Kianda

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