Desde a ascensão do Presidente João Lourenco ao poder, o Cunene tem experimentado um retrocesso alarmante, evocando tempos difíceis que muitos julgavam ultrapassados, quando a guerra civil devastava a nossa nação.
A situação no Cunene é, no mínimo, desoladora. Esta província, outrora resiliente, é hoje a mais afetada pela fome em Angola. A gravidade do cenário é tal que cerca de 15 mil habitantes se viram obrigados a emigrar para a Namíbia em busca de sustento, uma decisão dolorosa mas necessária para a sobrevivência. Em resposta, o executivo de João Lourenço envergonhou-se ao relegar essa população a um campo de concentração nas áreas de Ruacana, onde as condições de vida são extremamente precárias, uma afronta à dignidade humana.
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Historicamente, o povo do Cunene tem demonstrado lealdade nas urnas, votando consistentemente para o presidente em exercício. Contudo, diante da gestão atual, urge reconsiderar essa postura. Em 2027, a resposta da população deve ser firme e decidida: não podemos mais apoiar um candidato indicado por João Lourenço, cuja administração tem sido marcada por insensibilidade, antipatia, desumanidade, cinismo e uma arrogância flagrante. As características do presidente João Lourenço — insensibilidade perante a fome, indiferença face ao sofrimento e uma postura autoritária e hipócrita — não são condizentes com as necessidades e aspirações do povo do Cunene.
Este é o momento de ele se retirar e dedicar-se às suas fazendas, que proliferaram desde que assumiu o poder, ou retirar-se para a sua mansão nos Estados Unidos. A resposta deve ser clara e uníssona: o Cunene não pode mais ser uma província relegada ao esquecimento e à miséria. Devemos erguer nossas vozes contra uma liderança que, em vez de nos conduzir ao progresso, nos arrasta de volta aos tempos sombrios.
Esta é uma questão de justiça, dignidade e sobrevivência. A população do Cunene merece um futuro melhor, e isso só será possível com uma mudança drástica na liderança. É imperativo que todos os cidadãos se unam em torno desta causa, não apenas por nós, mas pelas futuras gerações que dependem das decisões que tomarmos hoje.
A nossa história e a nossa dignidade exigem nada menos que uma resposta firme e corajosa. Chegou a hora de João Lourenço se afastar do poder, permitindo que líderes mais compassivos e comprometidos com o bem-estar do povo assumam a responsabilidade de guiar Angola rumo a um futuro de prosperidade e justiça social.
É necessário que cada cidadão avalie com seriedade a governança de João Lourenço e as suas implicações para a nossa província. Somente através de uma decisão informada e corajosa poderemos transformar a realidade do Cunene e garantir um futuro digno e próspero para todos.
Elaborado por Virgílio Shiepo. Ativista político, para o Lil Pasta News.
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