O silêncio de grito abafado pela amargura da subjectividade dos ditos iluminados, que lutam contra os anseios dos arrasados sócio-economicamente, desprovidos de tudo que é necessário para sobreviver.
Aproveitou-se e aproveita-se ainda o seu nome, o seu desgaste físico para satisfazer intentos inconfessos de forma desavergonhada à luz do dia.
Quebra-se a vontade daqueles que imbuídos de energia, involuntariamente pretendem desafundar um monstro adormecido que já esteve no auge e inspirou confiança aos relegados e com vestimentas alegóricas e vistos como que a Angola de hoje, a paz de hoje não custasse sangue, suor e sacrifício de toda natureza dos agora considerados iletrados que nem um kwanza (kz 1.00) merecem.
Ofuscou-se visões dos supostos visionários, que de um projecto comum transformram-no numa propriedade pessoal ou melhor, lutam com todas as garras e dentes e de todas as formas para salvaguardar os seus interesses pessoais.
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Deixou-se de se pensar no homem, aquele combatente das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, que fazendo uso do seu nome, repito para que o leitor me entenda, "fazendo uso do seu nome" criou-se planos e projectos gingantescos orgsnizacionais talvez não pensando no colectivo, mas sim com único objectivo, o de angariar fundos e com estes erguer monumentos, riquezas e perfumar a fama promocional dos seus nomes.
A Direcção Nacional da Associação de Apoio dos Combatentes das ex-FAPLA, abreviadamente designada ASCOFA é hoje sombra de si mesma, nem anda, nem desanda.
Ela ofusca e mancha as actividades realizadas em todo espaço territorial da República de Angola pelas Delegações Provinciais e Municipais.
Por outro, da ilegalidade nua e crua vai se ganhando terreno na direcção nacional da ASCOFA, sob olhar pávido das entidades que entenderam colocar os responsáveis da ASCOFA a todos os níveis no mesmo saco das incongruências funcionais, inclusivé alguns são indevidamente vistos como salva pátria, mas que no fundo foram os privilegiados de todo esse imbróglio institucional.
Contudo, acreditamos que a seu tempo, a justiça vai se fazer valer em meio de tudo isso.
Os prevaricadores estão atententos ao chamamento das suas próprias consciências e estarão mesmo a dizer: chega, aqui é o nosso limite, o limite do acúmulo dos nossos desrespeitos a sensibilidades de milhares de homens e mulheres desgatados fisica e moralmente.
É bom que saibam, e isto fica bem claro: os associados não se revêm em comportamentos impiedosos e impudores de qualquer que seja. Portanto, o que está em causa é a condição e o carácter dos associados.
Nesta óptica, os associados, representados dignamente por aqueles com comportamento imaculado, defendem que não se pode advogar o defensável ou o indefensível.
A confiança, a transparência e a fidelidade numa relação são qualidades especiais, que funcionam como alicerces de uma sã convivência.
O que não foi e continua a ser o caso na Direcção Nacional da ASCOFA. Quando elas são quebradas, as partes envolvidas passam a viver de fingimento.
Em concreto, a ASCOFA não está aos retalhos.
Ela continua una e indivisível, porém a verdade seja dita. É urgente normalizar o funcionamento da Direcção Nacional.
Há alguém que desprende suas energias nas rádios e nas cadeias televisivas, enganando a tudo e a todos, vestindo-se de casaco de presidente da ASCOFA, sendo este um tipo de comportamento de auto atentado, uma vergonha para si próprio e para a legião que ladea a pessoa, pois a justiça pode tardar, mas será feita.
Os combatentes das ex-FAPLA, no seu devido tempo, saberão escolher os seus dignos representantes, os seus interlocutores válidos que traduzirão na prática os seus anseios e aspirações perante os parceiros da ASCOFA.
É importante fazer lembrar que ASCOFA é uma nação dos Combatentes das ex-FAPLA e qualquer acto que vise eleger os seus órgãos sociais deve envolver os representantes das 18 províncias que pelo menos até ao momento constituem a República de Angola. Os associados não comungam com os actos irresponsáveis e de impudor de qualquer que seja.
Melhor do que decidir as coisas em sede dos Órgãos de justiça, a Assembleia geral da Associação é o órgão competente que dará o melhor destino dos homens de sem dó e sem piedade.
Sinceramente, não era para ser assim, um 1⁰ de Agosto enlutado de si próprio devido aos caprichos de quem acha o que achou ser melhor para si.
Muita água vai passar por baixo da ponte. Se por um lado, alguém pensou que a ASCOFA seria um trampolim para arrecadar o necessário possível, por outro lado estão aqueles que pelo seu nome, pelos seus préstimos desinteressados à nação, esperavam confiantemente de responsáveis comprometidos com a sua causa um comportamento digno de realce.
Pelo lado contrário da moeda os associados estão também comprometidos a trazer soluções que beneficiem a associação.
E há muito eles (associados) andam atentos a qualquer tipo de astúcia e não vão mais se deixar enganar ou intimidar por ameaças, pois a maior ameaça dos associados foi o facto de como jovens de ontem denunciarem a sua juventude e responderem ao famoso slogan do General segundo o qual " A Pátria aos seus filhos não implora, ordena".
É no âmago dessa palavra de ordem que os jovens, sobretudo, das décadas 70 e 80, se lançaram de corpo e alma pela luta e salvaguarda da independência de Angola.
Lamentavelmente, alguns órgãos da nossa comunicação social dão voz a quem não tem o mérito de representar uma franja da sociedade angolana para falar em seu nome, mesmo tendo a consciência das querelas existentes na Direcção Nacional e alguns dirigentes s tomarem partido do actual momento para promover alguém sem identidade umbilical com as FAPLA extintas à luz dos acordos de Bicesse, dando lugar às actuais FAA.
Em silêncio, vamos fazer do 1⁰ de Agosto de 2024, o compultar de sinergias para que o 1⁰ de Agosto de 2025 seja a manifestação a dignidade dos Combatentes das ex-FAPLA integrados na ASCOFA, a maior organização dos ex-militares em Angola.
Parabéns a todos os associados pelo 23⁰ aniversário da ASCOFA e pelo 50⁰ aniversário das ex-FAPLA.
Por mim!
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