O Projeto Agrícola Quiminha, outrora um dos maiores e mais promissores do país, encontra-se abandonado há cerca de quatro anos. Desde a saída dos investidores israelenses e do antigo presidente José Eduardo dos Santos (Zedu) do poder, a produção estagnou. Os pivôs de irrigação estão parados, as bananeiras secas, e o local, que deveria ser um polo de desenvolvimento agrícola, transformou-se em espaço de festas nos fins de semana.
Casas dos Camponeses Invadidas
Mais de 200 casas destinadas aos camponeses foram tomadas por invasores. Entre os ocupantes, destacam-se figuras de alto escalão, o Procurador-Geral da República, Pita Grós, e o Vice-Presidente do partido, além de ministros e deputados. Esta situação gerou a expulsão dos camponeses e pessoas de baixa renda que deveriam habitar essas residências.
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Venda Irregular de Casas
O Sr. Hermenegildo Vieira Dias, juntamente com seu chefe, Paim, PCA da Gestetra, venderam todas as casas com o conhecimento do Ministro da Agricultura, Francisco Assis. Este ato de corrupção e desvio de finalidade agrava ainda mais a situação do projeto.
Animais em Situação Crítica
Os bois importados do Chade, que deveriam ajudar a pagar a dívida de Angola, estão todos mortos ou magros devido à falta de alimentação. Este cenário de abandono e má gestão coloca em risco não apenas o futuro do projeto, mas também a segurança alimentar e o desenvolvimento rural do país.
Apelo Urgente
É imperativo que as autoridades tomem medidas imediatas para salvar o Projeto Quiminha. A recuperação deste empreendimento é essencial para o desenvolvimento agrícola e a sustentabilidade da economia local. A população clama por justiça e ações concretas para reverter este quadro de abandono e má gestão.
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