Um grupo de militantes do MPLA lançou recentemente uma campanha nas redes sociais contra o atual presidente do partido, João Manuel Gonçalves Lourenço, que manifesta a intenção de alterar os estatutos para se candidatar a um terceiro mandato, constatou o Imparcial Press.
Os militantes espalham mensagens em grupos de WhatsApp, Instagram e Facebook com os dizeres "Queremos um novo presidente para o MPLA", "Diga não ao terceiro mandato" e "Militante consciente não apoia a violação dos Estatutos". O debate sobre um possível terceiro mandato de João Lourenço à frente do partido, no poder desde 1975, e da Presidência da República, tem gerado controvérsia devido às potenciais consequências, tendo em conta as dificuldades económicas e financeiras que a população angolana vive desde que chegou ao poder, em 2017.
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Em junho deste ano, o próprio João Lourenço, presidente do MPLA, orientou a 10ª Reunião Extraordinária do Secretariado do Bureau Político, que concluiu a necessidade da realização de um congresso extraordinário do partido, marcado para dezembro. O tema da possibilidade de um terceiro mandato deverá ser provavelmente abordado com maior profundidade neste congresso.
No entanto, a Constituição da República de Angola e os estatutos do MPLA determinam que João Lourenço estará inevitavelmente afastado da liderança do país e do partido após 2027. Os estatutos estipulam que o atual líder dos "camaradas" não pode alterar os estatutos num congresso extraordinário para se apresentar como candidato à liderança do partido dentro de dois anos. Além disso, o artigo 75° atribui ao congresso ordinário a competência de "rever, modificar e aprovar os Estatutos e o Programa do Partido", negando a qualquer outro fórum o privilégio de fazer alterações ao principal documento que rege a vida interna dos 'camaradas'.
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