O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, secundado pelos presidentes do MPLA, João Lourenço e do Titular do Poder Executivo, João Lourenço, o DDT (Dono Disto Tudo), secundarizando o ministro das Telecomunicações e Comunicação Social, baralhou cartas viciadas na ANGOP, não exonerando, mas rodando, para tudo afinal, ficar na mesma, com os mesmos.
O Titular do Poder Executivo ao abrigo das quilométricas atribuições e funções exonerou, não por conveniência de serviço incompetente ou incompleto, mas por conveniência de rotação, onde um fica de fora, no dia 4 de Julho, o Conselho de Administração da Agência Angola Press (ANGOP).
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Integrado por quadros antigos da própria casa, João Lourenço encostou para o canto, no primeiro acto, Josué Salusuva Isaías, do cargo de Presidente do Conselho de Administração; José Chimuco, do cargo de Administrador Executivo para a Área de Conteúdos; Engrácia Manuela Francisco Bernardo, do cargo de Administradora Executiva para a Área de Administração e Finanças; João Amadeu João Simão, do cargo de Administrador Executivo para a Área Técnica; Emanuel Daniel Catumbela, do cargo de Administrador Executivo para a Área de Multimédia; Leona Timóteo Capindissa Graneira, do cargo de Administradora Não-Executiva, Gaspar Francisco, do cargo de Administrador Não-Executivo.
E quando se pensava estarmos diante de uma verdadeira reforma, não é que noutro diploma, o Presidente da República nomeou os novos gestores, que deixam espantados todos os cidadãos, ao nomear nada mais nada menos que os mesmos antes exonerados, Josué Salusuva Isaías, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; Engrácia Manuela Francisco Bernardo, para o cargo de Administradora Executiva para a Área de Administração e Finanças; João Amadeu Luís Macuéria Simão, para o cargo de Administrador Executivo para a Área Técnica.
E para alojar no novo Conselho de Administração, camaradas do partido que têm dado muito apoio às políticas do MPLA, foi nomeado Elias José Tumba, para o cargo de Administrador Executivo para a Área de Conteúdos e dois mais, nomeadamente, Geraldo Ambrósio Quinio Quiala, para o cargo de Administrador Executivo para a Área de Multimédia, Ilda das Dores Fernandes, para o cargo de Administradora Não-Executiva e mais uma vez, deve-se manter a “camarada” Leona Timóteo Capindissa Graneira, para o cargo de Administradora Não-Executiva, que tão fiel tem sido ao MPLA.
Sinceramente esta mexida é mais uma demonstração de falácia de compromisso governativo do Presidente João Lourenço ao assinar um despacho, que bem poderia ter sido feito pelo titular do pelouro. Trocar seis por meia dúzia, com a chancela presidencial é, independente, de estar assim nos procedimentos legais, de haver muito pouco trabalho, no Palácio da Cidade Alta.
Folha 8
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