"Incompatibilidade pura – tinha que vos dizer isso" - (III) Se tivesse que dar um conselho a essa mulher como ex-companheira de cadeia que já conheço desde o tempo colonial, qual seria? - Fernando Vumby



Seria que deixasse este homem, porque nota-se claramente existir uma grande incompatibilidade neste relacionamento.

Apesar de que ela, como primeira-dama, mesmo não fazendo nenhum papel importante quando comparada com outras primeiras-damas de países civilizados do primeiro mundo.

Em outras palavras, se pode dizer que ela é muita carga e pesada para este homem tão bruto.



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Quem diz que cada panela tem a tampa que lhe cabe mente. Neste relacionamento, se um fosse a panela e o outro a tampa, é caso para dizer que mais valia tapar a panela com um balaio.

Agora mesmo recordei-me daqueles pretos escuros daquele tempo, como eu, tão feios como eu também. Que, quando engatassem uma dama bem boa, se fosse latona, ainda melhor lhe enfiava logo uma data de filhos para ela não lhe deixar, e ficar colada nele tipo uma mosca numa ferida podre.

Quem conheceu essa minha ex-colega de cadeia, que também tinha sido acusada de fracionista, que conheço desde o seu tempo de liceu feminino. Ao saber que se tinha tornado esposa deste bruto, depois de lhe terem eliminado o Luís Kitumba, nosso amigo que era coordenador da JMPLA, seu noivo, quando foi detido e executado, não deixou de apanhar um susto e ter ficado com o corpo todo arrepiado ao constatar essa realidade.

Mas é como diz a canção: "Cada um manda no seu cu".

Quem sabe, qualquer dia ainda vamos ler aqui que, afinal, já não estavam juntos como um par. E que ela já só tinha sido recuperada para se posicionar num lugar como primeira-dama de um presidente da república não eleito pelo povo?

Olha que tudo vem à tona, e nós andamos sempre a vasculhar as vidas alheias quando se tratam de figuras públicas. E qual é o mal?

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