Inspecção Geral de Trabalho foi chamada a averiguar alegadas irregularidades no processo de despedimentos, mas as conversações com a direcção do grupo Castel não resultaram em nada. Sindicalistas não seguem com protesto por receio de “represálias” e rescisões contratuais.
Cerca de 60 colaboradores de diversas áreas da fábrica da Cuca, do Grupo Castel, foram despedidos na última semana, depois de terem sido submetidos a testes psicotécnicos, elevando para 100 o total de despedimentos desde Março, quando foram mandados para casa 40 funcionários, como antecipou, na altura, o Valor Económico.
Fonte próxima ao processo assegura que, no grupo de despedidos, constam colaboradores que, a partir de Agosto, à luz da nova Lei Geral do Trabalho, deveriam tornar-se efectivos e outros que se encontravam em regime de contrato por tempo determinado, pelo que teriam de transitar para o regime por tempo indeterminado.
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Preocupado com as alegadas irregularidades nos processos de despedimentos, o sindicato de trabalhadores levou a situação à Inspecção Geral de Trabalho (IGT) que, por sua vez, abordou a entidade empregadora na semana passada. No entanto, até ao momento, não se antevê resolução à vista. "Eles não publicaram os resultados dos testes psicotécnicos, mas muitos trabalhadores foram demitidos e também já estão a ser substituídos", denunciam aa fontes.
Os membros do sindicato receiam prosseguir com as reclamações das alegadas irregularidades nos despedimentos, porque temem abrir "uma luta contra o patrão", o que pode conduzir a "represálias e consequentes despedimentos". Entretanto, mostram-se descontentes com o enquadramento de novos funcionários com remuneração mais baixa.
Dos 100 trabalhadores despedidos pela maior indústria de bebidas do país nos últimos meses, não estão incluídos os da fábrica da Nocal, desactivada no princípio do ano.
Uma das razões apontadas como a principal causa dos despedimentos é a actual condição financeira do grupo, provocada pelos altos custos de produção, estes por sua vez influenciados pela falta de divisas e pela desvalorização da moeda, dificultando a importação de matéria-prima. A situação já obrigou o grupo a suspender a produção nas fábricas da Nocal e Eka.
O jornal contactou o grupo Castel há uma semana, mas não obteve qualquer resposta porque, conforme respondeu uma funcionária da secretaria, a directora de comunicação institucional está de férias e não pode responder às questões.
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Preocupado com as alegadas irregularidades constantes nos processos de despedimentos, o sindicato de trabalhadores levou a situação à Inspecção Geral de Trabalho (IGT) que abordou a entidade empregadora na semana passada. No entanto, até ao momento, não se antevě nenhuma solução. Valor Económico
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