Embaixadores em fim de missão recorrem ao partido



Um grupo de embaixadores angolanos, em fim de missão diplomática, está a ser citado por exercer influência junto ao Secretário das Relações Exteriores do Bureau Politico MPLA, Manuel Domingos Augusto, no sentido de que este influencie o governo para que permaneçam por mais algum tempo no exterior.

De acordo com as novas regras, os embaixadores devem manter-se apenas quatro anos no seu posto, embora exista um grupo que esteja mostrando resistência em regressar a Angola, alguns já há cinco ou seis anos no cargo. Há casos de alguns que têm tido dois mandatos seguidos, porém a lei determina que devem regressar e trabalhar nos órgãos internos.

No seu discurso de abertura do Conselho Consultivo de 2023, o Presidente João Lourenço abordou este assunto enfatizando que “procedi à nomeação de embaixadores para vários países, no quadro de um processo de rotação de chefes de missão diplomática, que deve passar a ser feito com regularidade, incluindo o regresso ao órgão central, também extensivo aos diplomatas de outras categorias e ao pessoal técnico a exercer funções no exterior”.



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Segundo apurou o Club-K, ao invés de prepararem-se para regressar ao país, uma vez que estão no fim da missão, alguns embaixadores “continuam a fazer esquemas junto do Dr. Manuel Augusto na sede do MPLA para serem renomeados ao arrepio das normas, sendo as mais afoitas algumas senhoras embaixadoras”.

No cargo há seis anos, a embaixadora Margarida Rosa da Silva Izata, que desde maio de 2018 representa o Estado angolano junto às Nações Unidas em Genebra, é a diplomata que mais tem sido citada como interessada em não regressar ainda ao país. Recentemente, teve lugar o Conselho Consultivo do MIREX, em Luanda, e ela sequer “aceitou” ir a Luanda, o que algumas fontes interpretam como receio de ser vista e lembrada de que sua missão já está vencida.

Altos responsáveis do protocolo do Ministério das Relações Exteriores notaram que, nesta última cimeira do MIREX, metade dos embaixadores que estão no fim da missão recusaram-se a viajar para Luanda e participar no Conselho Consultivo do MIREX. Quadros da instituição consideram ter havido indisciplina. A embaixadora de Angola em Lisboa, Maria de Jesus Ferreira, foi uma das faltosas, alegando ter contraído conjuntivite, apesar do seu mandato ainda estar em dia.

Club-K

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