O Diretor da 4ª Região Tributária da AGT, Paulo Francisco João (na foto), está no centro de uma polêmica após a nomeação da sua alegada noiva, Andrea Monteiro Henriques de Macedo, para o cargo de chefe de gabinete. A decisão tem gerado críticas e acusações de nepotismo por parte de funcionários da instituição.
Anteriormente diretor da 7ª Região Tributária, Paulo Francisco João foi transferido para a 4ª Região em janeiro deste ano. A sua suposta noiva, que também trabalhava na 7ª Região, o acompanhou na transferência e foi nomeada para o cargo de confiança no novo local de trabalho.
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Além da nomeação da noiva, o diretor é acusado de realizar uma ampla troca de cargos na 4ª Região, substituindo cerca de 70% dos gestores. As novas nomeações, segundo os críticos, foram baseadas em critérios pessoais, privilegiando amigos, colegas e funcionários com pouca experiência na instituição, alguns deles com contratos temporários, o que é proibido por lei.
A nomeação de três funcionários com contratos probatórios para cargos de chefia, como Chitalala Cambala, Igor Canga e Higildo Filipe, respectivamente para as secções de Caála, Sumbe e Cuito, agravou ainda mais a situação.
Funcionários da 4ª Região denunciam que o diretor está a utilizar o seu cargo para beneficiar amigos, criando um clima de insegurança e desmotivação na instituição. Além disso, as decisões arbitrárias e a falta de transparência na gestão estão a ser apontadas como os principais problemas da região.
A AGT ainda não se manifestou oficialmente sobre as denúncias.
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