O presidente da República expressou o desejo, durante a inauguração do hospital de Cacuaco, de o país dispor de indústria farmacêutica. Um investimento que, sublinhou, não pode ser público, mas privado e, preferencialmente, estrangeiro. Tudo indica que o PR desconhece totalmente que existe um investimento privado angolano no sector farmacêutico, da Sanep Saúde. A fábrica já implantada, só não avança com a produção de medicamentos sensíveis (comprimidos) porque não obtém financiamento de 90 milhões de dólares, conforme noticiou o jornal Valor Económico na edição de 12 de Junho. Numa primeira fase (com a falta de financiamento), produz, desde Fevereiro, medicamentos galênicos de uso externo.
Será que os auxiliares do PR, nomeadamente da AIPEX (embora tenha a estatística de investimento no site), Indústria e Comércio, não apresentam o dossier dos projectos industriais em desenvolvimento ao chefe?
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Está mais do que claro que os grandes investidores estrangeiros não vão direccionar, por enquanto, os seus investimentos para Angola, por inúmeros factores que minam o ambiente de negócio (falta de infraestruturas, acesso às divisas...). É necessário primeiro potencializar o empresariado nacional, antes de querermos o estrangeiro aos montes. Para as grandes farmacêuticas não é rentável produzir em solo angolano, onde se importa tudo e mais alguma coisa, exportar é (para elas) um bom negócio. Portanto, devemos acabar com a mania de querer empresários estrangeiros quando o nacional, com iniciativa, não é tido nem achado.
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