A indicação de Dalva (Maurícia Calombo Ringote) Allen para o cargo de ministra de Estado para Área Social representou (para mim) a leveza de ser colaborador de um dos principais órgãos do Estado angolano: A Presidência da República! João Lourenço tem mau dedo quando se trata de escolher os seus colaboradores. Precisa de fazer “figas canhoto” e andar com um pé de coelho no bolso traseiro da calça. É por isso que a maior parte das decisões emanadas do Palácio Presidencial fazem os cidadãos levarem as mãos à cabeça e a perguntarem o que se passa na sede do Governo.
O músico brasileiro Gabriel, O Pensador, sonhava ter um Ferrari amarelo. Antes de ser Allen, Dalva Calombo tinha muitos sonhos enquanto perambulava sem destino preciso pelos becos poeirentos dos subúrbios do Lobito. Dalva Ringote concretizou os seus sonhos quando - a troco não se sabe de quê - fez dela ministra de Estado para Área Social. E que sonhos eram? Ei-los: 1) O de colecionar vestidos icônicos e de cores espampanantes. Desfilava dentro deles mesmo com abafadiço calor e o sol abrasador de Luanda. 2) Fazer cortes de cabelo à Chico Ventura.
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Por pouco, Dalva Allen desfilaria no Palácio Presidencial com vestidos bordados com pérolas e diamantes. Deixaria a Primeira Dama a roer-se de inveja. Foi por pouco. João Lourenço tocou-se. Deu conta que Dalva Allen era técnica e politicamente um equívoco. Uma fraude. Uma “criada de luxo” sem serventia. Causava terror entre os seus mais directos colaboradores. Perseguia-os. Assedia-vos moralmente. Fazia do seu motorista “gato” e “sapato”. Trocava de escolta em curtos espaços de tempo.
Os seus colaboradores descrevem-na como manhosa e arrogante. Vingativa e intriguista. Mesquinha e moralmente pequena. Fala pelos cotovelos. Gosta de ser a “estrela d’alva”. Mesmo sem o brilho do Planeta Vênus. Há quem lhe gabe a inteligência. Mas não lhe é conhecida nenhuma ideia digna de registo enquanto esteve ministra de Estado para Área Social da Presidência da República.
Dalva Allen deixa o cargo de ministra de Estado para Área Social. Deixa tarde. Não deixa saudades. Sai pela porta pequena. Sai cabisbaixa. Os seus colaboradores sentem alívio com o seu afastamento. Concluem que Dalva é boa…pelas costas. Foi corrida do Palácio Presidencial. O ar deixou de ser pesado. O ambiente já não é de cortar à faca. Tudo isso no seu gabinete e entre os seus colaboradores.
Gabriel, O Pensador, tem estrada de qualidade para rolar com o seu Ferrari amarelo. Dalva Allen precisa agora de encontrar um novo espaço para desfilar com os seus vestidos de cores espampanantes e mostrar o seu corte de cabelo à Chico Ventura. Pois!
Texto da autoria de José Paulo Júnior
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