Corrupção no Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU): A Indiferença das Autoridades



O Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) tem sido alvo de graves acusações relacionadas ao desvio de verbas destinadas ao combate à pobreza. Apesar das reiteradas denúncias públicas, as autoridades competentes permanecem em silêncio, levando a população a questionar a seriedade das investigações.


Um dos nomes mais citados nas denúncias é o empresário angolano Carlos Hélder, proprietário da empresa Hebrumel. Em 2022, Hélder teria recebido cerca de 800 milhões de kwanzas sem apresentar qualquer serviço ou produto em contrapartida. Fontes do portal Lil Pasta News afirmam que, há cerca de uma década, ele atua como um "gestor sombra" das finanças do MASFAMU, com a conivência de altos dirigentes do ministério, que, segundo rumores, garantiriam sua fatia dos fundos desviados.



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Funcionários do MASFAMU expressam a frustração com a falta de ação dos órgãos de justiça, sugerindo que a inércia pode ser sinal de cumplicidade. “É fácil rastrear os milhões e o patrimônio acumulado por esses empresários, basta que haja vontade e determinação”, afirmou um funcionário anônimo. Ele ressaltou que muitos desses empresários mantêm negócios interligados com dirigentes identificados.


Recentemente, o portal noticiou também a insatisfação de empresários ligados ao MPLA, que buscam um acesso mais facilitado aos recursos do MASFAMU. No entanto, tanto o ministério quanto o partido não se pronunciaram para desmentir ou confirmar as informações.


No plano político, o presidente João Lourenço, líder do MPLA, tem se posicionado contra a corrupção e a impunidade, mas, na prática, seus correligionários parecem mais empenhados em se beneficiar da situação. “Justiça, justiça!” é o clamor dos funcionários, que aguardam respostas e ações concretas frente a essas denúncias alarmantes.


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