Vice-governador envolvido em esquemas com empresario libanês



O vice-governador de Cabinda para a Área Técnica, Agostinho da Rocha Fernandes da Silva, foi identificado como o principal protegido do empresário libanês Tony Prince, que recentemente disparou contra um cidadão no seu estabelecimento comercial. Alegadamente, o vice-governador tem permitido esquemas fraudulentos em troca de favores.

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Fontes do Imparcial Press revelam que a relação entre Agostinho da Silva e Tony Prince remonta ao início do mandato do vice-governador.


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Segundo as informações, o vice-governador terá entregue de bandeja mais de 30 equipamentos técnicos, incluindo camiões e diversas máquinas, a Tony Prince.

"Estes equipamentos foram enviados ao Governo Provincial pela Casa Militar do Presidente da República para benefício público, mas postos aqui foram entreguem de forma estranha a um privado para gerir", , enfatizou uma das fontes.

As alegações apontam que Agostinho da Silva influenciou a ex-governadora, Mara Quiosa, a entregar autocarros do governo ao empresário libanês, que os alugou para empresas petrolíferas que operam no campo de Malongo.

Além disso, Tony Prince teria recebido um gerador potente do complexo desportivo do Mbaca e uma frota de máquinas agrícolas, inicialmente destinadas a auxiliar os agricultores locais. As fontes deste jornal garantem que até os fundos do programa Kwenda estão sob a gestão do empresário libanês.

As informações em posse do Imparcial

Press revelam ainda que patrimónios culturais, como as antigas instalações da Encafé e o Centro Cultural de Chiloango, foram igualmente entregues a Tony Prince, gerando um conflito com • Administrador Municipal de Cabinda e secretário provincial da cultura, que se diz impotente diante da situação.

A residência de Tony Prince, frequentemente visitada pelo vice-governador de Cabinda para a Área Técnica, é descrita como um local de actividades ilícitas, incluindo prostituição e tráfico de drogas.

A influência de Tony Prince é denunciada como vasta e abrangente, envolvendo altos funcionários públicos como o comandante provincial da Polícia Nacional, comissário Francisco.

Notícia, o delegado do SINSE, o procurador-geral da República cessante Miguel Janota, o assessor Ambrósio e o administrador do Buco Zau, Óscar Dilo.

"Ele utiliza até veículos do Governo

Provincial e do partido MPLA como se fossem de sua propriedade, com direito a escolta policial para sua protecção", lamentou uma das fontes ao Imparcial Press, sublinhando a ironia de anos de luta pela independência e pela paz resultarem em privilégios para um cidadão estrangeiro, que humilha e explora a população local.

Diz-se que foi graças a Agostinho da

Silva que Tony Prince conseguiu colocar uma das suas empresas para prestar serviços de recolha de lixo, anteriormente da responsabilidade da empresa Pedrosa.

"Estas situações configuram um cenário perturbador de corrupção e nepotismo, exigindo uma investigação profunda e transparente por parte das autoridades competentes", defendem as fontes deste jornal.

Imparcial Press

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