Angola denuncia a invasão do seu território por cidadãos da República Democrática do Congo que se estão a instalar na província do Zaire. Luanda diz que Kinshasa está informada sobre a situação e concordam em repatriar os cidadãos, que já ergueram casas na linha de fronteira entre os dois países. Segundo o administrador do Nóqui, na província do Zaire, norte de Angola, vários cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) insistem entrar ilegalmente no seu território, para construírem casas e se dedicaram ao cultivo da terra. Manuel José António, o responsável administrativo, diz que o fenómeno tem preocupado as autoridades angolanas, pelo facto ser uma prática recorrente de cidadãos congoleses.
“As populações da República Democrática do Congo já há vários anos têm feito construções anárquicas na linha de base de fronteira e também no nosso território nacional. No dia 19 de Junho, nós tivemos o primeiro encontro, mostramos todas as evidências do envolvimento da população da República Democrática do Congo, na linha de base de fronteira, bem como a construção de algumas residências entro do território angolano”, denunciou o administrador.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
Atendendo à gravidade da situação, o governante confirma que, no mês de Junho, houve uma ronda de conversações entre administrações do Nóqui e de Matade, uma localidade da RDC, onde as partes acordaram em demolir as casas construídas no território angolano e na linha de base de fronteira entre os dois países.
“Portanto, há uma confirmação de treze casas com alguns alicerces dentro do território angolano, bem como linha de base, como conclusão estas casas serão mesmo demolidas pelo governo angolano, portanto, pela administração do Noqui...é um consenso que nós chegamos com as autoridades do Congo Democrático para, até dia seis do próximo mês, mobilizam as populações para abandonarem as casas”, afirmou Manuel José António.
RFI
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários