Está a custar à oposição política angolana perceber que ela é quem precisa mudar, e não esperar que o MPLA mude, se já se sabe que eles nunca vão mudar.
Mudar de estratégia e utilizar outras armas mais eficazes contra a ditadura, arma essa que se chama povo, já que, por mais ruim, rude e opressor que seja um ditador, se o povo estiver organizado e decidido, em fração de segundo João Lourenço foge para Katanga, e outros lhe seguem, ou acabarão degolados pela fúria popular.
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Ela precisa colocar na sua cabeça, de uma vez por todas, que a alternância pelo poder político em Angola jamais passará por eleições, e que aquilo que eles insistem em evitar, rebelião popular, com ela à cabeça como carroça que puxa os bois, nesse caso seria o povo.
É uma, senão mesmo a única alternativa. Quanto ao resto, é só conversa, tempo perdido e perda de tantas vidas ceifadas a cada dia, minuto e segundo que o MPLA continua no poder.
Segundo, deixar de lidar com o MPLA como se estivessem a lidar com políticos no verdadeiro sentido da palavra, quando está à vista de qualquer um que não passam de um grupo de criminosos no poder, às custas das armas que controlam e de um sistema judicial tão criminoso quanto é o tal auto-intitulado presidente da república.
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