O cônsul Geral de Angola em Toronto está de olhos no cargo de director geral do Serviço de Inteligência Externa (SIE). Só pode! Matias Bertino Matondo que se cuide. Mateus Barros José já começou a ensaiar como agir quando estiver sob comando do SIE, ao pretender criar uma “rede de espiões” para alegadamente delatar quem critica a governação ou seja cultor de ideias subversivas no Hemisfério Norte.
Caso a ideia de Mateus Barros José se consume, ele irá substituir Matias Bertino Matondo. Caso se efective o projecto do cônsul geral de Angola em Toronto, estarão criadas todas as condições para os angolanos delatarem-se uns aos outros. Envenenarem-se uns aos outros nos seus habituais convívios como já aconteceu no seio da diáspora angolana em alguns países europeus.
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Alguém faça a fineza de dizer ao cônsul geral de Angola em Toronto que um diplomata não é propriamente um Cabo de Esquadra Policial. Alguém faça o favor de dizer que as missões diplomáticas não são uma extensão dos órgãos de Defesa e Segurança nacionais no estrangeiro. Alguém faça o obséquio de esclarecer a Mateus Barros José que, no limite, um Estado espia os cidadãos do seu País no estrangeiro quando em causa estão a Segurança Nacional ou a prevenção de crime organizado. Doutra maneira não se justifica. É um acto ilegal. Ademais por ser em território estrangeiro. Ottawa pode reagir e tomar as medidas cabíveis para proteger os angolanos. Caso as autoridades canadianas reajam, o “bagulho” vai acabar por sobrar para o embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola, acreditado nos Estados Unidos da América. Agostinho Van-Dunem que se prepare.
Está, todavia, mais do que visto que o cônsul geral de Angola em Toronto não só leu mal os romances de John Le Carre como desconhece (pelos vistos) as leis internacionais. Ignora as regras do País onde está ubicado por inerência de funções. Por isso mesmo está a um passo de colocar o Estado angolano numa "camisa-de-onze-varas”. As autoridade canadianas são avessas à controvérsias éticas e legais, especialmente em termos de privacidade e direitos humanos. O cônsul geral de Angola em Toronto e os seus potências (aprendizes) espiões que se elevem e se cuidem!
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