Abel Chivukuvuku, presidente do projecto político PRA-JÁ, concedeu esta noite uma grande entrevista à RTP-África, em Lisboa.
A realização da entrevista não tem nada de inédito, visto que não é a primeira vez que o deputado à Assembleia Nacional pela UNITA é entrevistado por esse canal da estação da televisão portuguesa. Dito de outro modo, a TV dos tugas tem se mostrado disponível a abrir as portas ao político da oposição angolana, quando este se desloca a Portugal.
Em linguagem comercial dir-se-ia que no aproveitar está o ganho e, pelos vistos, Chivukuvuku tem estado a aproveitar da melhor forma as oportunidades que lhe têm sido oferecidas.
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Os leitores devem estar, certamente, a questionar-se sobre as razões que fazem com que Chivukuvuku não apareça nas TV do seu país, dando grandes entrevistas ou chamado a comentar os factos políticos no país.
Acontece que em Angola, onde os seus governantes gabam até à naúsea ser um país democrático e de direito, as TV públicas não têm dado espaço a certos opositores políticos, sendo um deles Abel Chivukuvuku.
Lamentavelmente, Abel Chivukuvuku não é o único que foi riscado das agendas das TPA´s, exintindo outras figuras, tais como Adalberto da Costa Júnior, Filomeno Vieira Lopes, Nelson Pestana Bonavena, dentre outras, que aos olhos das nossas televisões «não têm nenhum valor noticioso». Tendo as portas fechadas dentro do seu próprio país, não lhes resta outra saída senão aproveitar todas as oportunidades que lhes oferecem no estrangeiro.
Podem eles ser acusados de vender pela negativa a imagem de Angola no estrangeiro ou de serem anti-patriotas por concederem estrevistas fora de portas?
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