A estagnação que se registra na província de Malanje em termos de progresso está a ser associada à inação do próprio governador Marcos Alexandre Nhunga, que, segundo observadores, passa mais tempo em Luanda e Lisboa, onde tem a família a residir.
A inação de Nhunga está a dar origem a acusações de que o governo central não demonstra "consideração pelo povo de Malanje", despachando governadores que, ao invés de trabalhar, deixam a província paralisada.
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Marcos Alexandre Nhunga, natural de Cabinda, tem uma relação antiga com João Lourenço. Um falecido irmão de Nhunga serviu com João Lourenço na tropa, e era na casa destes em Cabinda onde o atual Presidente costumava frequentar. Quando Nhunga foi diretor do Instituto desenvolvimento florestal, órgão ligado ao Ministério da Agricultura, tornou-se uma figura que atendia às questões das fazendas de João Lourenço. Quando Lourenço ascendeu ao poder, nomeou-o ministro da agricultura e posteriormente governador provincial (primeiro em Cabinda e depois em Malanje). A ascensão de Nhunga é vista como uma retribuição pelos serviços anteriores prestados em benefício dos interesses privados de Lourenço.
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