JOÃO LOURENÇO E O DESEJO DE UM TERCEIRO MANDATO: UMA VISITA AO SOLO IVOIRIENSE

 


João Lourenço chegou ao fim da tarde desta quarta-feira a Abidjan, marcando o início de uma visita oficial de dois dias à República da Côte d'Ivoire. O ditador angolano, que já governa o país há dois mandatos, foi recebido calorosamente no Aeroporto Internacional Félix Houphouët Boigny, onde foi saudado pessoalmente pelo presidente ivoiriense Alassane Ouattara que está no seu terceiro mandato .


A recepção, repleta de formalidades e pompa, não conseguiu ocultar a crescente inquietação sobre as intenções de João Lourenço. Em Angola, a constituição é clara: cada presidente tem direito a apenas dois mandatos. O desejo de João Lourenço por um terceiro mandato levanta preocupações sobre a possível manipulação da lei fundamental do país, que ele próprio jurou cumprir e fazer cumprir.



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Enquanto João Lourenço e Ouattara trocavam palavras de amizade e cooperação, em Angola, as especulações sobre uma possível alteração constitucional continuam a crescer. A história recente de África está repleta de líderes que, uma vez no poder, buscam prolongar seus mandatos além dos limites estabelecidos. A população angolana, ciente dos desafios econômicos e sociais que enfrenta, vê com desconfiança qualquer movimento que possa ameaçar a estabilidade constitucional do país.


A visita de João Lourenço a Abidjan, portanto, não é apenas um evento diplomático; é também um reflexo das complexas dinâmicas políticas internas de Angola. O futuro político do país está em jogo, e a comunidade internacional observa atentamente os próximos passos do ditador João Lourenço.


O que está em jogo não é apenas a liderança de um homem, mas a integridade das instituições democráticas angolanas. Em tempos de incerteza, a constituição deve ser um baluarte contra as ambições desmedidas. A esperança é que o ditador, ao retornar da sua visita, reafirme seu compromisso com a democracia e o respeito às leis que jurou defender.


Por enquanto, Abidjan é palco de sorrisos e apertos de mão. Mas, em Angola, o eco das preocupações ressoa alto.


Por *Hitler Samussuku*


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