O empresariado privado vai liderar as reformas do sector eléctrico angolano, com a construção de infra-estruturas da rede, expansão das linhas dos sistemas de transmissão e interligação com os países vizinhos.
De acordo com o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que falava quinta-feira, em Luanda, durante a apresentação das recomendações saídas do 4º Diálogo entre Estados Unidos da América e Angola sobre Segurança Energética, as reformas serão financiadas pelos americanos, com o objectivo de produzir uma energia cada vez mais barata e inclusiva para a população.
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O governante enalteceu a retoma do diálogo entre os dois países, que esteve estagnado desde 2016, e recordou que este evento surge numa altura em que se regista um reforço na cooperação entre Angola e Estados Unidos, fruto da visita do Presidente João Lourenço aos EUA, onde manteve um encontro com o Presidente Joe Biden.
A par disso, lembrou, também decorrem diferentes programas e acções conjuntas, como o desenvolvimento do Corredor do Lobito e a construção de infra-estruturas de produção de energias com fontes renováveis.
Segundo o ministro, o diálogo entre Angola e os Estados Unidos da América está centrado no compromisso de mitigação dos efeitos das alterações climáticas, transição energética e a progressão para uma economia de baixo carbono.
Por sua vez, o secretário de Estado adjunto para os Recursos Energéticos dos EUA, Geoffrey Pyatt, garantiu que o seu país vai continuar a investir na transição energética de forma sustentável e no modelo que Angola estabeleceu de levar energia a nível da região Austral.
Reiterou também que os EUA continuarão a investir em projectos fotovoltaicos e eólicos, no quadro da sustentabilidade do país, assim como aposta na exploração dos minerais críticos, no sentido de fortalecer ambas economias.
O Diálogo entre Angola e Estados Unidos da América é um evento bilateral realizado nos dois países de forma alternada, envolvendo os ministérios dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e da Energia e Águas, com vista a reforçar a cooperação em segurança energética, transição e descarbonização.
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