Infelizmente, no Ministério das Relações Exteriores (MIREX), continua a imperar a desorganização, especialmente por parte dos Diretores das áreas geopolíticas, Embaixadores e Cônsules Gerais. A falta de autoridade do Embaixador Téte António e a ausência de fiscalização da Secretária de Estado, Sra. Desaauxiliadora, são evidentes.
Que o MIREX está profundamente desorganizado e sem direção, todos já sabemos. Esta situação precisa acabar. A atual Direção do MIREX é considerada a pior desde 1975. Especula-se que o ex-Ministro Manuel Augusto possa substituir o Embaixador Téte, o que seria um erro, pois Augusto estaria apenas interessado em vingança.
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Por isso, Sr. Victor Lima, como Conselheiro para Assuntos Diplomáticos e de Cooperação Internacional do General João Lourenço, pedimos que aconselhe o Presidente da República na escolha do novo Ministro das Relações Exteriores e na indicação dos Embaixadores, evitando, naturalmente, os Embaixadores Militares/Generais que, sem experiência, transformam as Embaixadas em seus "currais". Alguns colegas também se convencem que o cargo lhes dá o direito de fazer o que querem, o que resulta em maltratar os próprios colegas.
O X Conselho Consultivo Alargado do MIREX, marcado para o período de 1 a 3 de julho, levanta dúvidas sobre a contribuição positiva dos Embaixadores e Cônsules Gerais que começaram a desembarcar em Luanda mais de duas semanas antes. Parece que esta reunião será apenas para cumprir agenda e tirar fotos, sem discutir ou resolver os reais problemas de organização do Ministério.
Provavelmente, o comunicado final destacará apenas questões ligadas ao corredor do Lobito, campeões da paz, conflitos entre RDC e Rwanda, Rússia e Ucrânia, Israel, Hamas, Hezbolah, Líbano e Irã, enquanto os problemas internos continuarão ignorados.
Gostaríamos que este Conselho Consultivo produzisse regulamentos administrativos, financeiros, de ética, consulares, e de organização, mas sabemos que isso não acontecerá. Algum responsável do governo discursará sobre finanças apenas para constar no comunicado final, enquanto os Embaixadores e Cônsules continuarão a gerir os orçamentos a seu bel-prazer.
Toda essa antecipação das deslocações se justifica apenas pela ganância de mais dias de ajudas de custo. Alguns trazem assessores sem experiência, secretários, motoristas, aumentando os custos desnecessariamente, enquanto os órgãos executivos externos enfrentam dificuldades financeiras que atrasam pagamentos de salários e rendas.
Infelizmente, o Ministério das Relações Exteriores vive uma desordem organizada. Nem a Sra. Desaauxiliadora Ramiro, Secretária de Estado para Administração, Finanças e Patrimônio, nem o Embaixador João Baptista da Costa, Secretário Geral, conseguem pôr ordem nas deslocações e seus gastos. Embaixador Téte, por favor, assuma a responsabilidade e imponha a necessária autoridade.
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