Comunidade angolana residente no país e na diáspora escreve ao presidente chinês e avisa que, se continuarem com a escravidão moderna contra os angolanos, eles vão retaliar os chineses que vivem em Angola



COMUNIDADES ANGOLANAS EM ANGOLA E NA DIÁSPORA - C.A.A.D

– COMUNICADO –

Prezados compatriotas, povo angolano,

Alguns cidadãos angolanos residentes em Angola e em diversos países no exterior de Angola, que daqui em diante passaremos a designar de “Comunidades Angolanas em Angola e na Diáspora – C.A.A.D.”, tendo tomado conhecimento de mais um caso de maus-tratos perpetrados pelos cidadãos chineses contra os cidadãos angolanos trabalhadores das suas empresas, e inconformados com esta situação, decidiram agir.

Com efeito, os angolanos acolheram os cidadãos chineses em Angola de braços abertos e convivem com eles de maneira pacífica e amigável. Todavia, os chineses por sua vez maltratam constantemente e de variadas formas os cidadãos angolanos que trabalham nas suas empresas em Angola. Ofendem-nos, batem-nos, retêm-nos cativos nas suas empresas durante meses sem direito de visita às suas famílias, fazem- nos trabalhar 7 dias sobre 7 sem direito à descanso, e em certos casos alguns são amputados dos seus membros superiores no trabalho e até já houve casos de mortes. Para citarmos apenas estes casos.


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Todas estas práticas negativas são cometidas diante do silêncio cúmplice das autoridades angolanas que, alguns deles até são sócios e protetores destes empresários chineses a quem eles asseguram a proteção e impunidade total quando cometem estes atos ilícitos contra os angolanos. Quando os cidadãos chineses cometem infrações e são detidos, a detenção dura menos duma semana e são logo soltos. O que lhes incita a reincidirem. Porque sabem que beneficiam da impunidade total das autoridades angolanas. Os cidadãos chineses se tornaram tão poderosos em Angola que até a Polícia Nacional as vezes recusa executar certas decisões de justiça porque o cidadão chinês implicado no caso tem “costas largas”, quer dizer é muito poderoso em Angola. Diante desta situação, os angolanos que têm litígios (quer dizer conflitos) com os chineses já não estão a saber a quem recorrer. Porque a Justiça angolana não está a fazer o seu trabalho. O Presidente da República João Lourenço, aquando da sua tomada de posse em 2017, tinha prometido garantir a Justiça a todos. Mas era, uma vez mais, uma daquelas promessas ocas. Não cumpridas.

Como é que os cidadãos chineses podem se tornar tão poderosos no nosso país ao ponto de estar acima da lei e aterrorizar os angolanos, fazendo e desfazendo a seu bel prazer?

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Isto é devido à corrupção em que estão implicadas algumas autoridades angolanas que são subornadas pelos chineses, e outras que fazem negociatas com estes mesmos chineses, e que em retorno os deixam fazer o que quiserem com o povo angolano. Estas autoridades pensam que quando se desrespeita os seus compatriotas, não estarão a desrespeitá-los. Erro crasso!

Diante deste cenário todo acima descrito, as Comunidades Angolanas em Angola e na Diáspora (CAAD) decidiram tomar as suas responsabilidades e defender a sua honra e dignidade enquanto povo. A colonização e a escravatura já terminaram há muitos anos. De modo algum nós cidadãos angolanos podemos aceitar que venham cidadãos estrangeiros escravizar-nos na nossa própria terra e nós ficarmos calados. Todos os governos sérios e patrióticos defendem os seus povos e os colocam em primeiro lugar. Mas em Angola, o governo angolano não defende os angolanos devidamente, permitindo que os estrangeiros abusem dos angolanos dentro do território angolano e ele ainda garante impunidade a estes cidadãos. O que é inaceitável ! Em Angola, os estrangeiros têm a prioridade e os angolanos vêm depois dos estrangeiros. O que nenhum governo sério e patriótico pode fazer.

Assim sendo, as Comunidades Angolanas em Angola e na Diáspora (CAAD), dizíamos, decidiram tomar as suas responsabilidades e agir. Endereçaram assim uma carta ao Presidente chinês, Sua Excelência Senhor Xi Jinping. Carta esta que foi depositada nas embaixadas da China em Angola, Espanha, Estados Unidos, França e Reino Unido pelas delegações das CAAD na quinta-feira 6 de Junho de 2024. Nesta carta, as CAAD alertaram o Presidente chinês sobre as que têm sido as práticas degradantes e humilhantes dos cidadãos chineses para com os angolanos e na sua própria terra. E avisaram que, caso estas práticas não cessarem imediatamente, doravante os angolanos passarão a retaliar, a retribuir, tudo o que os chineses fizerem contra os angolanos indefesos. Doravante, se tocarem em um de nós, tocaram em todos nós. Se os cidadãos chineses não acatarem estas nossas exigências e as retribuições começarem, depois que não digam que os angolanos são xenófobos ou que estarão a perseguir a Comunidade Chinesa radicada em Angola. Porque já suportámos suficientemente as humilhações dos chineses em Angola e em África. Pois, estas práticas escravocratas e neocolonialistas dos chineses não têm tido lugar apenas em Angola. Em vários outros países africanos os relatos são os mesmos. É hora de dizer basta. E nós dizemos aos chineses, BASTA! Se os chineses quiserem retomar a escravatura e o neocolonialismo, então que o façam na China com os seus compatriotas chineses, e não em Angola e em África em geral.

Muito obrigado pela atenção dispensada.

Domingo, 9 de Junho de 2024.

As Comunidades Angolanas em Angola e na Diáspora (C.A.A.D).


https://www.youtube.com/live/HYXFNxgUTK4?si=YYlTHYViWa2Egezk






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