Em um momento de grande tensão, os trabalhadores da operadora de telecomunicações Movicel iniciaram um protesto na entrada do escritório-sede da empresa. Após ficarem 5 meses sem receber seus salários, os funcionários decidiram se mobilizar para reivindicar seus direitos.
Assim que a informação sobre o protesto chegou aos administradores e diretores da Movicel, o Presidente do Conselho Executivo (PCE) comunicou o fato ao Presidente do Conselho de Administração (PCA). Na tentativa de convencer os trabalhadores, o PCE convocou uma reunião e começou a exibir gráficos, culpando a concorrência (Africell e Unitel) e os ataques cibernéticos sofridos pela empresa há cerca de 2 meses, que teriam afetado os sistemas, inclusive o principal canal de vendas, as vendas via Multicaixa, já que a maioria das lojas está fechada devido a dívidas.
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No entanto, os trabalhadores ficaram incrédulos com as "desculpas estapafúrdias e a idiotice" vindas do responsável.
No dia seguinte, os jornalistas da Rede Girassol foram à Movicel para entrevistar os trabalhadores e tentar falar com a administração. Porém, todos os representantes da empresa fugiram. Antes disso, eles haviam entrado em contato com o PCA, que informou sobre a presença da imprensa, o que resultou em uma censura.
Ainda assim, o PCA agendou uma reunião com os diretores, mas ela foi adiada porque o próprio PCA foi convocado para uma reunião no ministério. Segundo relatos de pessoas que acompanharam essa reunião ministerial, tratou-se de "mais do mesmo", com a interferência de ordens superiores, falta de estratégia e a luta pela manutenção do status quo, entendido como pilhagem.
A Movicel é, portanto, um reflexo do próprio país, como uma "maquete".
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