Carta aberta a Osvaldo Ngoloimwe

 


CC: PGR, TRIBUNAIS, IGT, AGT e IGAE

Assunto : A carta mais curta que já escrevi , a uma Angola de hoje que já não é a de ontem.

O estado angolano , o governo angolano está a 6 meses agora ( quase) ,que não paga as prestações de serviços que lhes são prestados , dentro do direito de fiscalização das ações do estado, e do direito a participar das políticas públicas , direito a mim atribuído pela constituição da república de Angola, pergunto: 

Se o estado não paga os empresários como os empresários poderão pagar os seus funcionários? 



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Com que autoridade moral a instituição que o Senhor Osvaldo Ngoloimwe dirige vai rescindir contratos com empresas incumpridoras se o incumpridor primeiramente é o estado?

De que forma o estado está a estudar pagar as suas dividas com os empresários?

Nosso mano , nosso conterrâneo , Osvaldo Ngoloimwe avisa só na nossa Tia Vera Daves que já sabemos que o PIIM é mixa dos pobres e que os nossos empresários do Cunene estão a morrer porque a AGT nem sequer leva em consideração que o primeiro kilapeiro é o estado e não deixa de multar e que em Angola , graças as boas políticas do executivo um empresário sustenta 40 famílias além da dele ...

Lhe fala só…

Paguem os outros, estamos a morrer…

O IGT volta e meia notifica os empresários porque os funcionários queixam-se sobre salários em atrasos, quando na verdade quem condiciona a disponibilidade financeira é o próprio estado que não paga a tempo e hora os prestadores de serviços. 

A IGAE não inspeciona os contratos públicos para aferir o cumprimento das clausulas contratuais, que por sinal um dos pontos principais é o pagamento pontual dos serviços prestados. 

 Tribunais e PGR, antes de julgarem e condenarem as empresas, questionem se o estado paga pontualmente, peçam provas, chamem as instituições para verem o que elas estão a causar aos empresários e as famílias que eles sustentam. 

Meus amigos, Angola de hoje não é Angola de ontem, criem leis que se adaptem as novas realidades. Isso que estão a fazer é como se estivessem a andar de guarda chuva para se protegerem do frio, o País mudou, mudem as leis. 

Se os Empresários decidirem fazer greves vocês todos não terão a onde comprar comida,  valorizem quem vos vende comida para terem forças para os prejudicar.

Não existe nação forte com uma economia fraca, os empresários são o braço forte de qualquer nação! 

Atenciosamente 

Pedro Mateus Manuel

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