A NOSSA GERAÇÃO NÃO PODE FALHAR



O Serviço de Investigação Criminal de Angola (SIC) emitiu recentemente uma notificação contra Benedito Jeremias Dali, mais conhecido como "Dito Dalí". Ex-candidato a deputado pela Frente Patriótica, ex-preso político e um dos activistas mais vocalmente críticos do governo angolano, Dito Dalí é uma figura que não se intimida facilmente. Seu histórico de protestos e seu apoio declarado à UNITA, ao Bloco Democrático e ao PRAJA nas últimas eleições o colocam na linha de frente da oposição ao regime liderado por João Lourenço.


Para muitos, a acção do SIC é vista como uma tentativa desesperada de calar uma das vozes mais ressonantes da dissidência em Angola. Dito Dalí, com sua postura destemida, tornou-se um espinho no pé do governo do MPLA, uma força incansável que continua a desafiar o status quo. Suas críticas contundentes e sua capacidade de mobilizar a população fazem dele um alvo constante do Sistema de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE), que o considera um dos activistas mais perigosos.


A notificação emitida pelo SIC contra Dito Dalí não é uma surpresa para aqueles que acompanham a política angolana. Trata-se, claramente, de uma medida intimidatória, projectada para sufocar as vozes dissidentes e restringir as liberdades de quem ousa se opor ao regime. Em um país onde a liberdade de expressão é frequentemente ameaçada, acções como essa servem como lembretes do ambiente repressivo em que os activistas operam.



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Dito Dalí, no entanto, permanece inabalável. Sua trajectória de luta pela justiça e pelos direitos humanos é um testemunho da sua determinação em face da adversidade. Em declarações recentes, ele reafirmou seu compromisso com a causa, prometendo continuar a luta contra a opressão e a corrupção que permeiam o governo angolano.


A notificação do SIC é mais um capítulo na longa saga de tentativas de silenciamento daqueles que ousam desafiar o poder em Angola. Mas, como Dito Dalí demonstrou repetidas vezes, a coragem de um indivíduo pode inspirar uma nação. A resistência e a resiliência de activistas como ele são fundamentais para a esperança de um futuro democrático e justo para Angola.


Em tempos de censura e repressão, figuras como Dito Dalí, Nsinsa, Gangsta, Hata, Mbonzo, Timóteo, Mwanangola, Luaty , Sedrick, Inocêncio, Arantes, Dago, Laurinda, Sara, Lil Pasta, Márcia , Sizaltina, Florita, Jaime MC, , Mucazo, Silício, Adolfo Campos, Tanaice, Gildo, Jeiel, Padre Pio Wakussanga, Avisto, Anastancio Cruz, Quilolo lembram-nos da importância de lutar pela liberdade e pelos direitos de todos. Suas vozes podem ser uma das mais detestadas pelo SINSE, mas são também uma das mais necessárias para a construção de uma sociedade verdadeiramente livre e democrática.


Por *Hitler Samussuku*




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