Um Chamado à Consciência Política e Social- Poeta Ukwanana



Nunca vesti roupa de partido político algum, mas minha simpatia e amizade com forças policas e policos sempre tive e terei. Jonas Savimbi é para para mim a maior referência polícia nacional, desde muito cedo tive interesse com as coisas públicas, a desigualdade, injustiças sociais, nepotismo, bajulação e corrupção foram meus inimigos directos. Já cometi inúmeras falhas como homem e cidadão. Quem me conhece sabe que meu maior sonho é ver realizados os sonhos de todas as crianças do mundo, em particular do meu país, Angola.


Dói na alma ver crianças nas ruas quando deviam estar nas escolas. Dói ver crianças a recolher latas, plástico e ferro quando estariam nas oficinas. Dói ver crianças expostas ao relento. Esta realidade me obriga a fazer política ativa. Para os políticos, que tal fazermos uma troca? Eu vou para a política e vocês vêm para o activismo, fazendo com a mesma intensidade. Será que aceitam a proposta?


Este chamado à troca de papéis entre políticos e activistas surge da frustração com a persistente desigualdade social e a negligência das necessidades básicas de nossas crianças. A política, frequentemente vista como um campo de promessas vazias e interesses próprios, poderia se beneficiar imensamente da paixão e dedicação que os activistas demonstram em suas causas. Activistas, por sua vez, poderiam trazer uma nova perspectiva à arena política, focando-se mais nas necessidades reais da população do que em agendas pessoais ou partidárias.



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A política, se exercida com a mesma paixão e dedicação que o activismo, pode transformar sociedades. Imagine um cenário onde políticos, com sua influência e poder de decisão, aplicassem a mesma intensidade e foco na resolução de problemas sociais que os activistas aplicam em suas campanhas. Poderíamos ver uma mudança significativa e rápida nas condições de vida das crianças que hoje sofrem nas ruas, nas oficinas de trabalho infantil, e expostas ao relento.


O activismo, por outro lado, traria aos políticos uma compreensão mais profunda e empática dos problemas reais enfrentados pelo povo. A troca proposta não é apenas simbólica, mas um convite à introspecção e reavaliação das prioridades de cada grupo. Políticos experimentando a dura realidade do activismo talvez se tornassem mais conscientes e comprometidos com mudanças substanciais. Ao mesmo tempo, activistas no campo político poderiam pressionar por políticas públicas mais eficazes e centradas no bem-estar social.


Esta proposta de troca não é utópica, mas uma reflexão sobre como poderíamos unir forças e intensificar a luta por uma sociedade mais justa e equitativa. A aceitação desta troca seria um sinal de verdadeira intenção de mudança e compromisso com a justiça social. É um convite à ação, à empatia e à responsabilidade.


Portanto, políticos, aceitam a proposta? Estão dispostos a vivenciar o activismo com a mesma intensidade que hoje exercem seus cargos? A resposta a esta pergunta pode definir o futuro de nossas crianças e, consequentemente, o futuro de nosso país. É hora de transformar promessas em ações e sonhos em realidade. É hora de fazer política com o coração de um activista.


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