Pensionistas do sector petrolífero exigem reformas de 4,5 milhões de kwanzas

 


Trabalhadores dos petróleos apelam à alteração dos valores das pensões. Vão enviar uma carta ao Governo, em que demonstram como têm sido prejudicados ao longo dos anos. Recebem cinco mil dólares mensais, mas em kwanzas. Desvalorização da moeda, dizem eles, atiram-nos para a pobreza. 


Um conjunto de pensionistas da indústria petrolífera elaborou um documento para reivindicar a reposição “imediata” do valor da pensão mensal equivalente a cinco mil dólares, ou seja, cerca de 4,5 milhões de kwanzas, no câmbio oficial. A carta vai ser posta à discussão a todos os trabalhadores da indústria petrolífera e destina-se a ser enviada ao Presidente da República, à Assembleia Nacional, aos ministérios da Administração, Trabalho e Segurança Social e das Finanças e ao bureau político do MPLA.


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O grupo queixa-se de uma perda constante do poder de compra, que coloca “em causa o seu direito a uma vida digna” e, por isso, apela à “adopção de medidas urgentes que revertam o quadro actual e que travem as situações de “desconforto e penúria”. Actualmente, o tecto máximo decretado pelo Governo continua a ser de cinco mil dólares, equivalente a 578 mil kwanzas.

Os autores da carta lembram que os trabalhadores da indústria petrolífera são os que mais contribuem – e contribuíram – para o Fundo de Pensões e, por isso, consideram estar a sofrer “uma grande injustiça”. 


Valor Econômico 


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