Longe dos primeiros cem dias no leme do repescado Ministério do Turismo, para que nos seja lícito avaliarmos os seus passos iniciais, és que uma meritória iniciativa do titular do MINTUR, Márcio Daniel, inundou a imprensa pública e privada, no último fim-de-semana, com uma agenda do Presidente João Lourenço de encher os olhos.
O incentivo ao turismo interno, com o exemplo a vir da mais alta figura do país, foi a acção escolhida e desenvolvida para marcar o início do cumprimento das recomendações que lhe foram passadas, aquando da tomada de posse ao seu mais novo cargo.
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Sem facilidades para manter no topo a sua imagem e bom nome, em consequência da preocupante situação social que certas famílias angolanas enfrentam, o Presidente João Lourenço concentrou o debate público em torno do seu nome, depois da sua última agenda fora de Luanda, na província do Namibe.
Em todos os cantos do país, e um pouco por fora, não teve imagem nem espaço para mais ninguém. Tudo e todos falaram do Presidente João Lourenço que, com a sempre recomendável e agradável companhia da sua donzela, Ana Dias Lourenço, a bordo de uma moto-quatro, “mimaram-se” com um passeio pelas dunas do Namibe – uma das sete maravilhas de Angola –, sendo, isso, a cereja no topo do bolo.
Formado em Direito, sem experiência vistosa na área do turismo, Márcio Daniel é um dos poucos jovens que, desde muito cedo, é membro do Executivo. E partindo do princípio segundo o qual “os passos que se marcam no começo de uma jornada dizem muito sobre o que reserva o final”, preveja-se, também pela sua humildade, muitos sucessos nessa sua nova missão.
É quase unânime que, embora se reconheça o notável envolvimento que o Governador do Namibe, Acher Mangueira, teve para o êxito dessa empreitada com o Presidente João Lourenço, o ministro do Turismo, Márcio Daniel, começou a partida com um passe que deu lugar a um golo acrobático do Presidente da República, João Lourenço, no apelo ao desfrute da beleza natural de Angola.
José Pedro
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