Quem ouviu JLo em Moroni, durante a tomada de posse do presidente das Comores, pode ter ficado com a sensação de que estava diante de alguém que tem promovido eleições livres e justas no seu país quando, na realidade, Angola não é um exemplo a seguir.
Angola não constitui nenhum espelho de virtudes em matéria eleitoral para o continente africano, a começar pelo pela composição altamente partidarizada da órgão que organiza as eleições, passando pelo mau desempenho da imprensa pública e que termina no Tribunal Constitucional, que se veste de eleitoral.
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No seu discurso, JLo deixou transparecer que para legitimar o poder basta realizar eleições, ainda que estas sejam inquinadas e fraudulentas.
JLo criticou os golpes de Estado militares em África, mas não fez nenhuma referência aos golpes constitucionais, do qual ele é um paladino, para a eternização no poder.
O presidente das Comores, que doravante vai cumprir o seu quarto mandato à frente do país do Índico, é uma prova evidente dos presidentes africanos que querem eternizar-se no poder, como se fossem deuses menores na terra.
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