Para a UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, os Acordos de Bicesse, que se seguiram aos do Alto Kauango, mostram que continua por cumprir o que foi acordado com o governo do MPLA no processo de paz e reconciliação nacional. Diz, ou dizia, a UNITA que “infelizmente, depois de Bicesse e do Luena [que pôs fim à guerra civil em Angola entre UNITA e as forças governamentais do MPLA], o governo de Angola, parceiro da UNITA no processo de Paz e Reconciliação Nacional não cumpriu, cabalmente, o seguinte: a devolução do Património da UNITA, a inserção dos seus quadros nos Conselhos de Administração das Empresas Públicas e a conclusão da entrega de pensões aos militares reformados”. Os Acordos de Paz para Angola – Acordos de Bicesse, foram assinados, em Lisboa, em 1991, entre o então presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e o presidente da UNITA, Jonas Savimbi, e mediados pelo governo português, representado por Durão Barroso, na altura secret