ROUBOS E DESVIOS DE FUNDOS PODEM LEVAR A NOVA DIREÇÃO DA SOCIEDADE MINEIRA DO LUNHINGA A DECRETAR FALÊNCIA

 


A Sociedade Mineira do Lunhinga, localizada na província de Lunda Norte, está à beira da falência devido a uma série de problemas de gestão que vêm ocorrendo desde a saída do então Presidente do Conselho de Administração (PCA) e Diretor Geral, Engenheiro Aderito Gaspar, em 2021. A situação se agravou com a entrada do novo conselho de gerência, liderado pelo Dr. Domingos Neves Margarida, atual Administrador Executivo da Endiama, empresa estatal de diamantes.


Quando assumiu a posição de PCA e DG do novo conselho de gerência em 2022, a Sociedade Mineira do Lunhinga ainda desfrutava de boa saúde financeira, e os salários eram pagos pontualmente até o dia 26 de cada mês. Isso era resultado da gestão eficiente e transparente do então PCA e DG Engenheiro Adérito Gaspar.



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No entanto, após a saída de Adérito Gaspar, a situação começou a deteriorar. Fundos da empresa começaram a desaparecer, e o caso mais recente ocorreu no segundo semestre de 2023, quando o Administrador Executivo da Endiama, Laureno Receado Paulo, instruiu o diretor financeiro do Lunhinga a fazer uma transferência de US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares) sem a permissão do atual PCA e DG Samuel Repúblicano.


Domingos Margarida, atual Presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira do Lunhinga, lançou um apelo aos trabalhadores da instituição, pedindo-lhes confiança na nova direção da empresa. No entanto, passados dois anos, os problemas se agravaram. Os atrasos salariais persistem, os trabalhadores em idade de aposentadoria têm seus direitos violados e não possuem seguro de saúde. Atualmente, os trabalhadores estão enfrentando o segundo mês sem receber salários, neste mês de abril.


Essa situação ocorre diante dos olhos dos acionistas majoritários, a Endiama, que detém 92,5% das ações, e a Hipergesta, que detém 7,5%.


Para piorar, a nova gestão liderada por Samuel Repúblicano acumulou uma dívida de sete meses junto ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Fontes seguras afirmam que o atual diretor financeiro da empresa, Dr. Fernando Sebastião, está fazendo de tudo para se livrar dos trabalhadores antigos da mina de Luó-Camatchia Camagico, alegando que eles recebem os maiores salários. A intenção seria fechar a empresa e manter apenas o pessoal de Lunhinga, que está assinando novos contratos com salários abaixo da média do setor mineiro.


Além disso, as compras de alimentos, que antes eram feitas em caminhões a partir de Luanda, agora são realizadas em carrinhas Toyota Hilux. Os trabalhadores questionam como é possível alimentar mais de 400 pessoas com apenas uma ou duas carrinhas.


A empresa enfrenta falta de equipamentos para impulsionar a produção e falta de tecnologia para o processo de mineração na central de tratamento. Preocupada com a situação operacional e financeira da empresa, a direção convocou uma reunião no domingo, dia 14 de abril de 2024, com chefes de departamentos, engenheiros e técnicos sêniores.


Durante a reunião, o diretor financeiro afirmou que os salários de março e abril estão fora de cogitação, e existe a possibilidade de atrasos nos meses seguintes.


Diante desse cenário, os trabalhadores estão considerando chamar o Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAE) e uma empresa de auditoria para examinar as contas da empresa e investigar os desvios de fundos e práticas irregulares. Enquanto isso, a Sociedade Mineira do Lunhinga afunda-se a cada dia, diante dos olhos da Endiama e do governo.


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