A última entrevista de Adalberto Costa Júnior num portal de notícias portuguesa depois de recortada a parte que diz respeito aos jovens que o pressionavam para mandar o povo tomar a conta das ruas, gerou uma onda de revolta no seio dos activistas.
Os Revús apoiaram a UNITA e em especial o seu Presidente Adalberto Costa Júnior nos momentos mais difíceis em que os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, o Tribunal Constitucional e os órgãos de comunicação pública combatiam o líder do Galo Negro até à exaustão, mas quando chegou o momento da prosperidade na fase da elaboração da lista de candidatos à deputados o grupo dos Revús foi totalmente ignorado, apesar do Hitler Samussuku, Pedrowski Teca e o Dito Dali fazerem parte da lista em posições inelegíveis.
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Os Movimento dos Revús depois das eleições sentiram-se usados pelos maninhos alguns como Gangsta, Isidro Fortunato, Timóteo Miranda, Jerónimo Nsinsa, Mbonzo Lima, Hitler Samussuku fugiram do país . Outros como Dito Dali, Luaty Beirão , Nelson Dibango permanecem no país , mas sem nenhuma proximidade com o partido UNITA. Um outro grupo entre os REVÚS optou por aceitar o aliciamento, este grupo liderado pelo Mbanza Hamza , Fransciso Teixeira e Chikilson da ANATA receberam apartamentos na Vida Pacífica (Zango 0), empregos na Sonangol , Endiama e no SIC.
Recentemente um outro grupo onde fazem parte o Gangsta Pick, Luston Mabiala , Mutu Muxima , Simão Preto Fino e outros tantos receberam terrenos na Funda e alguns valores monetários para apostarem na agricultura.
Entretanto, alguns Revús que não aceitaram aliciamentos do regime tem estado em desavenças entre eles e revoltados com a UNITA com a Frente Patriótica por ter colocado os nomes dos activistas numa posição inelegível, ou seja, o Revús entendem que apoiar a UNITA já não vale a pena porque no momento da escolha são preteridos por uma nova espécie de Sociedade civil com a qual não se reveem como é o caso do Francisco Viana, Irina Dinis , Olívio Kilumbu e Paulo Faria que não representam os interesses daqueles que ao longo dos anos fizeram das ruas campo de batalha contra o regime. No entanto é pertinente o caso do Nuno Dala que apesar de ter estado no caso dos 15+2 em um comentário que viralizou no Facebook escreveu que não era da laia dos Revús, mas sim “entidade protocolar”.
Em jeito de conclusão, estamos perante a uma crise de representação e principalmente de interesses entre os Revús que sempre estiveram com a UNITA e a direção deste partido que tem estado desde as últimas eleições evitar o mínimo contacto com este segmento social. Como será essa relação em 2027? Reflitamos.
Helvécio Salvador- Analista Sócio-Politico, para o Lil Pasta News.
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