As obras para a construção do oleoduto, que prevê ligar Angola e a Zâmbia, podem arrancar no segundo trimestre deste ano, cinco anos depois de os governos dos dois terem assinado um memorando de entendimento que abriria portas para a construção desta infra-estrutura.
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O anúncio foi feito pelo embaixador da Zâmbia, Lawrence Chalungumana, em fim de missão em Angola, mas é a quinta vez que este anúncio é feito. Desta vez, Lawrence Chalungumana revelou que foram realizados os trabalhos técnicos e que o oleoduto passará a ser um fornecedor secundário de produtos derivados do petróleo a outros países da região. Em 2018, Angola e a Zâmbia assinaram um memorando de entendimento no domínio do petróleo e gás que deveria as portas à construção de um oleoduto entre os dois países.
O acordo para a empreitada, proposta pela Zâmbia, estava orçado em cinco mil milhões de dólares e foi assinado em Lusaka pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos angolano, Diamantino Azevedo, e o homólogo da Energia zambiano, Matthew Nkuwa. Em 2022, representantes da Sonangol e da empresa zambiana BBRL reuniram-se em Lusaka, para analisarem os novos termos de referência, para o relançamento do projecto de construção de um oleoduto.
Valor Econômico
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