ABUSOS ORIENTAIS NOS ZANGOS- SALAS NETO



O facto de Angola ter uma grande dívida com a China, não devia dar direito a que qualquer chinês pense que pode fazer por cá tudo o que quiser, que não sai nada, como diz o povo. O problema é que eles estão mesmo fazendo o que querem, nalguns casos com alguma cumplicidade e protecção das nossas autoridades aos mais diferentes níveis. Tanto é assim que o peixe está quase a acabar pelos arrastões, as florestas quase exauridas, sendo que só não levarão a água toda, nem a nossa parte do sol por ser impossível. As suas empresas cagam-se para a legislação laboral do país, actuando como se estivessem ainda na escravatura, na maior das impunidades. Para piorar, ainda vieram com a máfia deles, que não é para brincadeiras. Enfim. Está demais. Já há quem amaldiçoe a hora em que o Clarividente decidiu ir hipotecar o país ao gigante asiático, logo a seguir ao fim da guerra, com a agravante de boa parte do dinheiro ter ido parar em bolsos particulares, o que faz os cidadãos terem de pagar muito acima do realmente devido e obrigados a aturar as diatribes dos chineses.

Como deu nota aquela reportagem do «Fala Angola», agora com a apresentação do meu amigo Guilherme da Paixão, sobre a tortura e a destruição das suas residências a que estão sujeitos os cidadãos duma banda do Zango 3, por culpas dos impactos ambientais negativos da fábrica de blocos dum chinês, que não podia estar a funcionar numa zona residencial. As casas estão a rachar, as pessoas não conseguem dormir e estão a ficar doentes por causa do seu funcionamento irregular. Não se sabe quem é o xoné irresponsável que autorizou a sua instalação aí. Ao que parece, todos os zangos têm problemas desta natureza.



Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


Senhor governador provincial, camarada administrador municipal de Viana e ilustre administrador distrital do Zango, a desactivação dessa fábrica de blocos era para ontem, como dizem os jornalistas quando a acção tem carácter de máxima urgência.

Já em finais dos anos 60 ou início dos anos 70, por coisas assim, no Uganda, o marechal Idi Amin Dada decidiu dar berrida  a todos os asiáticos. Infelizmente, eles não só já regressaram ao seu país, como estão agora a tomar conta de tudo em quase todo o continente, em meio a toda a sorte de abusos, como também registamos por cá.

Mas, como diz a sabedoria popular, a paciência tem limites!


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários