A INJUSTÍCIA DO FUTEBOL- SALAS NETO



 Sempre gostei de futebol de ataque (abomino os técnicos retranqueiros), pelo que fiquei algo chocado com a eliminação do Manchester City pelo Real Madrid, nas grandes penalidades, depois de mais de 120 minutos de jogo. Os madrilenos marcaram cedo, aos 12 minutos, abdicando completamente do ataque a partir daí, diante duma fustigação ofensiva dos londrinos, que lograriam o golo do empate, aos oitenta e poucos, com o qual se foi até final do prolongamento.

Nas grandes penalidades, a turma de Carlos Ancelotti foi mais competente, ao marcar 4 contra 3 da armada de Pepp Guardiola, que deverá ficar vários dias sem conseguir pregar o olho, por conta desse fracasso. Se fosse por cá, dir-se-ia que o velhote transalpino tivera um bom xiranga, nada a ver com os nossos Charles Buás ou Papás Simbas da mututa.



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Eu ainda tinha a ditemba ligada à Rádio 5, pela qual ouvira o relato do desafio na voz do Vaz Kinguri, a partir dos 60 minutos, no que será uma boa inovação da estação, que só passava jogos europeus que envolvessem equipas lusitanas, na qualidade de caxica da «Antena 1». Aliás, hoje vamos ter a ida do Benfica a Marselha.

Continuei na sintonia por mais uns 30 minutos, era só música e mais música, estranhamente tudo bodiúrra e em mixagens, o que vale desde já um veemente protesto de minha parte, já que também ouço a Rádio 5 com regularidade, não só para acompanhar o movimento desportivo, mas igualmente por a ter como uma das estações da RNA que trata(va) a música com a devida seriedade, sem cortes estúpidos e despropositados.

Foi nesse ambiente em que o meu neto me encontrou, quando chegou da sanzala, onde tinha ido assistir ao jogo. Ele é do Real Madrid, mas estava chateado com o Ancelotti, a despeito da sofrida qualificação. Fungou, falou muito mal do Nacho, voltou a barafustar contra o velho treinador italiano, até que me despedi dele com a seguinte declaração: «Porquê sofrer por esses brancos, se eles não nos conhecem, nem vão nos dar lá um bocado de dinheiro? Manda a lixar os gajos, seja lá quem ganhar ou perder».

E bazamos, cada qual para o seu quarto. Coitado do Pepp. Uma coisa é certa: no futebol não há justícia!


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