Depois de carreira muito marcante no Leixões onde se formou e foi sénior vários anos, embora passando também por Setúbal e Arouca, Pedro Pinto encontrou a sua afirmação no futebol angolano, cumprindo a terceira época no Petro, já com dois títulos conquistados e expetativas altas na Champions de África, depois da equipa de Luanda ter acabado de vencer o seu grupo e carimbar entrada nos quartos-de-final, isento de defrontar qualquer vencedor de grupo.
"Temos mostrado nos últimos anos que somos das melhores equipas de África, passamos de desconhecidos a uma equipa que nos últimos anos tem colecionado boas exibições pelo continente. O objetivo será sempre continuar a ganhar e ganhar, bem como a bater recordes como já fizemos, até tendo em conta este apuramento para os quartos-de-final da Champions", exorta o central.
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"Estou a cumprir a terceira época na equipa, só tenho de agradecer ao Petro por poder jogar num clube com tanta história em Angola e aqui, pela primeira vez na minha carreira, a lutar por títulos. A minha experiência tem sido muito boa, no início foi bem difícil, mas hoje foi a melhor opção que tomei, neste momento sinto que sou valorizado e estou contente por ajudar na careira positiva que o Petro tem tido nos últimos anos, contribuindo com dois Girabolas, duas taças e uma supertaça, além das boas prestações na Champions africana", confessa Pedro Pinto, que esteve nas meias-finais da prova maior de África em 2021/22.
""As nossas ambições são ir o mais longe possível, fazer o nosso máximo em todos os jogos e mostrar que não foi por acaso que atingimos essa meia-final. Sonhar com aa conquista da prova é sempre bom e imaginar tal coisa também nos motiva, mas temos de ter os pés bem assentes no chão e saber que não somos favoritos nem podemos por isso como um objetivo, agora um jogo de cada vez iremos fazer tudo para chegar o mais longe possível", realça.
O momento alto do Petro, segundo no campeonato com menos um jogo, associa-se ao da seleção de Angola, que fez u extraordinário CAN'2023. "Claro, é sempre algo que muda a forma de pensar e acreditar das pessoas, motiva o país e os clubes a investir da melhor forma para ter sucesso como o Petro tem feito nos últimos anos. Daí o nosso sucesso, uma equipa mais organizada, e um clube em progressivos melhoramentos das infra-estruturas", enaltece, orgulhoso do seu lugar em Angola.
"Neste momento, sabendo da realidade Angola e sabendo da realidade de Portugal, o Petro é superior a muitas equipas dos campeonatos profissionais em Portugal", destaca o central de 29 anos, confessando várias peripécias e situações insólitas a que se foi habituando. "Podia enumerar algumas mas posso falar de uma Supertaça que fizemos num campo abandonado em Huambo, balneários sem condições, relva enorme, buracos no campo. Um pouco surreal", lembra Pedro Pinto.
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