O país hoje foi despertado por uma desconsolado choradeira daqueles que, como diz a Sizaltina Cutaia, gostam de simular comportamentos.
As redes sociais foram tomadas por gritaria e manifestações de indignação porque algum funcionário do Ministério das Relações Exteriores hasteou a bandeira nacional de “patas para o ar”.
É um paradoxo a que os cínicos não querem prestar atenção, mas o estado da bandeira no MITREX é um exacto reflexo do País.
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O quê é que não anda de patas para o ar?
Ver crianças e adultas a disputarem restos de comida em contentores de lixo é menos escandaloso do que uma bandeira hasteada ao contrário? Adiar, indefinidamente, a implementação das autarquias provoca menos danos ao país do que uma bandeira hasteada ao contrário?
Em linguagem militar, uma bandeira hasteada ao contrário significa que a posição foi tomada pelo inimigo.
Não é o que se passa com o país? O que é que escapou a chineses, mauritanianos, somalis, malianos e outros?
A quem é que os angolanos recorrem para comprar mitras de galinha, materiais de construção, cisternas de água, inertes como areia, burgau e pedras? Quem fixa o câmbio da divisa em Angola?
O quê é que sobra aos angolanos se não bandeiras rotas?
As lágrimas de crocodilo, que agora são produzidas instantaneamente, não comovem ninguém. Chamam, apenas, à atenção para a punição de um pobre funcionário que, muito certamente, não teve a menor noção do erro que cometeu.
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