No âmbito da criação da Frente Patriótica Unida, a UNITA, o Bloco e O PRAJA uniram-se envolvendo algumas figuras da Sociedade Civil. Entre eles destacam-se o próprio Francisco Viana, Olívio N’kilumbu, Irina Diniz, Paulo Faria, Hitler Samussuku, Pedrowski Teca, Maria Luísa “Tchenguita”, Dito Dalí, Reinalda Chimbali , Adilson Manuel e etc… Porém dentre esses apenas os quatro primeiros desta ordem estiveram em posições elegíveis.
O facto de nenhum activista ser eleito no processo de 2022, gerou uma onda de insatisfação no seio do movimento. Nos últimos anos notou-se um certo distanciamento entre a FPU e o Movimento.
Neste contexto, o MPLA por via do CNJ e do Gabinete de acção Psicológica cooptou alguns activistas que foram agraciados com apartamentos na Vida Pacífica, emprego na Sonangol, Catoca e no SIC.
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Contudo, alguns poucos activistas se mantém fiel na causa da alternância.
Na sequência das eleições, Francisco Viana procurou reunir com os integrantes da Sociedade Civil na lista da FPU. Sem sucesso, procurou aproximar-se aos activistas, mas também fracassou. Seu objetivo era constituir um movimento cívico para impor-se dentro da FPU.
As redes sociais neste final de semana ficaram inundadas com informações que davam conta da sua intenção de desvincular-se da Bancada Parlamentar da UNITA na qual foi eleito em nome da Sociedade Civil. Nesta senda, Raul Diniz um dos percursores deste processo, indignado resolveu fazer um vídeo a expor as promiscuidades do Francisco Viana.
Para Raul Diniz as razões apresentadas pelo Francisco Viana é inconstitucional e não passam de subterfúgios para justificar ambições pessoais.
Raul Diniz defende que Francisco Viana deve sair do parlamento para deixar espaço para outro representante da sociedade civil. Se por ventura essa vontade for materializada , Francisco Viana será substituído pelo activista Hitler Samussuku que segue na lista em nome da sociedade civil.
Vale lembrar que Hitler Samussuku encontra-se na Universidade de Brasília a fazer mestrado, foi integrante do processo mediático 15+2, co-fundador do Projecto Agir, co-fundador do Movimento Jovens pelas Autarquias, foi coordenador do Movimento Hip hop Terceira Divisão , foi vice Presidente da Handeka que coordena o Movimento Cívico Mudei.
Na mesma lista segue o Pedrowski Teca Presidente da UPA, jornalista de profissão , Maria Luísa “Tchenguita” comunicóloga e membro do Movimento Ondjango Feminista, Dito Dalí licenciado em Ciência Politica e Gestão de Administração Publica, integrante do processo 15+2 e coordenador da associação cívica Laulenu. Adilson Manuel é o actual líder da Juventude Bloquista, mas também tem forte ligação com o movimento dos activistas de onde foi cooptado pelo Filomeno Viera Lopes.
Enquanto o caso Viana discorre, aguardemos pelo desfecho que poderá confirmar ou não a nossa presunção.
Helvécio Boa Vida Salvador - Analista Politico Independente para o Lil Pasta News
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