Em uma reviravolta chocante para o setor da construção civil, a empresa CGAT Construção Civil, liderada pelo empresário Pinto Conto, está no centro de um escândalo envolvendo créditos duvidosos e obras questionáveis. A situação tem gerado preocupações sobre a integridade do processo de avaliação de riscos e o manuseio de bilhões de Kwanzas no banco público.
De acordo com informações obtidas pelo Lil Pasta News, a CGat Construção Civil recebeu créditos significativos para a realização de obras de reabilitação nos balcões da Rainha Nginga, que atualmente se encontram fechados. No entanto, não está claro quem foram os avalistas responsáveis por analisar os riscos envolvidos nesses empréstimos.
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Além disso, surge a questão sobre a aquisição das obras de reabilitação. Como a CGAT Construção Civil ganhou o contrato para executar essas obras? Há suspeitas de que o processo possa ter sido irregular, uma vez que o orçamento apresentado é duvidoso.
Outro ponto de preocupação é o edifício Habitacional do Porto Amboim. Informações indicam que o hotel localizado em Lobito, Vunge Kita, foi impotecado em várias ocasiões. Não está claro quantas vezes esse hotel foi usado como garantia, levantando dúvidas sobre a estabilidade financeira e a gestão dos recursos da empresa.
O Lil Pasta News também obteve informações de que o empresário Pinto Conto está atualmente em Portugal, tendo desligado seus telefones para evitar ser localizado. Isso levanta suspeitas adicionais e pode levar à ativação de mecanismos de investigação por parte da Igae (Inspeção-Geral da Administração do Estado) e da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Para obter mais informações sobre esses assuntos, sugere-se uma visita ao escritório da CGAT Construção Civil no Kinaxixi, localizado na rua da embaixada Portuguesa. No entanto, é importante ressaltar que a parte de cima desse escritório foi vendida na semana passada, levantando mais questionamentos sobre a situação atual da empresa.
Diante das obras suspeitas e do possível envolvimento do banco público, é fundamental investigar se o Edifício do Virei, no Namibe, ainda está sob posse da BPC (Banco de Poupança e Crédito) e se existem contratos relacionados ao chamado "cabritismo ganho de forma imprópria". A transparência nesse processo é essencial para garantir a confiança dos investidores e do público em geral.
À medida que as investigações avançam, o setor da construção civil e a comunidade empresarial aguardam respostas claras sobre essas questões, visando restaurar a integridade e a confiança no mercado.
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