O empresário Almeida Pinho, vice-presidente da cooperativa Aurora Impulo de Quilengues (Huíla), por exemplo, destaca que nun- ca sairemos do buraco sem a valorização do kwanza, o que passa por um "estudo detalhado e profundo".
"É preciso fazer os contrapoderes, para não haver inflação em grande proporção”, afirmou, ao mesmo tempo que avisa a equipa económica a encontrar rapidamente as saídas que evitem o colapso económico.
“Com o kwanza desvalorizado, as empresas não crescem e nem se deve falar em emprego, mas, no sentido inverso, tudo muda, incluindo o poder de compra dos cidadãos melhora”, defendeu o empresário, alertando o Executivo a trabalhar depressa para se encontrar a fórmula adequada.
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“Os nossos economistas não devem só pôr o casaco, a grava e passear no estrangeiro. Devem copiar os modelos que melhor podem ser aplicados aqui. De resto, é preciso tudo fazer para que o poder de compra dos consumidores não continue a cair”, indicou, alertando que se nada for feito, o candongueiro vai subir o preço e a situação poderá agravar-se mais. Com a valorização da moeda nacional a 100 por cento, continuou, resolve-se o problema da dívida externa, as greves paralisam e nem sequer será necessário esse alegado aumen- to dos salários que tem sido discutido entre o Governo e as centrais sindicais.
"Juntem-se economistas para se encontrar o caminho a percorrer para se evitar a derrapa- gem do mercado. Isso foi feito na Argentina, no Brasil e em outros países. Se lá deu certo aqui também é possível", notou Almeida Pinho que é também dos primeiros impulsionadores da instalação das zonas francas no país, mais concretamente no município de Quliengues, sua terra natal.
Na qualidade de vice-presidente da Cooperativa Aurora Impulo, Almeida Pinho entregou em 2017 ao Governo o dossiê que traça as linhas de implantação da Zona Franca de Quliengues que, entretanto, até hoje ainda não saiu do papel.
Jornal Pungo Ndongo
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